quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Os Domingos Precisam de Feriados

Recebi este texto, em power point, de uma amiga. Gostei muito da mensagem e ela disse que se identificou bastante com o texto.
Eu me impressiono, sem falso saudosismo em relação às épocas passadas, puxa! como estamos vivendo mal. Corremos tanto, atrás de quê?

Vejam que reflexão muito acertada do Rabino Nilton Bonder.

Os Domingos Precisam de Feriados

Toda sexta-feira à noite começa o shabat para a tradição judaica. Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino, no sétimo dia da Criação.


Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.


Para um mundo no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.


Hoje, o tempo de ‘pausa’ é preenchido por diversão e alienação. Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações ‘para não nos ocuparmos’. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão.

O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições. Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo.

Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A Internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.


Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente. As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado…

Nossos namorados querem ‘ficar’, trocando o ‘ser’ pelo ‘estar’. Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI – um dia seremos nossos?


Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos…

Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair – literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é ‘o que vamos fazer hoje?’ – já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo.


Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande ‘radical livre’ que envelhece nossa alegria – o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.

Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.

Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído.

Rabino Nilton Bonder

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Rotina docente e tempo para reflexão - Informativo da UEM

Trago hoje no blog a reprodução do texto publicado no Informativo da UEM. Gostei muito da reflexão trazida pelo colega.

Informativo da UEM - ANO XX - nº 936 1º a 7/12/2010

Rotina docente e tempo para reflexão
Washington Luiz Felix Santos *

Nas últimas décadas, assistimos uma transição da universidade de organização institucional para organização instrumental, ou de instituição social para organização social. Uma transformação que nos limita a um conjunto de meios administrativos para alcançarmos objetivos específicos, pautada nas ideias de eficácia e sucesso e regida pelos conceitos de gestão, planejamento, previsão, controle e êxito. Desta forma a universidade, aos poucos, vai perdendo seu caráter de organização que incorpora valores importantes para a sociedade, que se molda conforme a pressão dos seus membros e do ambiente, levando em consideração preocupações que vão além de lucros ou resultados, como a sua sobrevivência, perenidade e universalidade. Tendo os sucessivos governos avançado nessas reformas, testemunhamos uma série de transformações da universidade brasileira, não sabendo ao certo para onde caminhamos.

“A cultura do PLUS, associada à falta de condições adequadas de trabalho para manter o nível de produtividade exigido está destruindo a saúde da coletividade docente”

A universidade pública perde espaço para o setor privado, que atualmente oferece 80% das vagas do ensino superior, favorecido por políticas que transferem recursos para o setor privado em detrimento dos investimentos no setor público. Por outro lado, na universidade pública avança a atuação das fundações de apoio ao ensino superior, organizações do tipo empresarial que provocam distorções no caráter público da universidade pública, seja pela oferta de cursos pagos, seja pela remuneração extra por meio de bolsas pagas à dirigentes de fundações ou participantes de projetos.

Outra característica da moderna universidade pública é a desvalorização do docente e a atual configuração do salário. Atualmente, diz-se que o salário dos docentes está constituído da seguinte forma: Salário básico baixo + PLUS, onde o importante é defender o PLUS, seja função gratificada, cargo comissionado, bolsa produtividade, bolsa em projeto de extensão, ensino à distância, participação em especialização lato-sensu, PDE, Parfor etc.

Neste ambiente, valoriza-se a competição e o individualismo em detrimento da solidariedade. Os professores lutam pelo PLUS para garantir uma remuneração minimamente satisfatória e ao mesmo tempo adoecem em exaustivas jornadas de trabalho sem as condições adequadas.

Mais um aspecto desta transformação da universidade pública são os mecanismos de avaliação do trabalho docente. Na UEM, a avaliação para a progressão na carreira – resolução nº 61/2003/CEP – é baseada em critérios produtivistas e prioriza as atividades vinculadas à pós-graduação stricto-sensu, seguindo a mesma lógica dos órgãos que financiam a pesquisa. Acreditamos que a resolução para a progressão na carreira deve estar vinculada às atribuições previstas para o cargo, de acordo com a legislação pertinente. Além disso, deve manter uma ponderação equilibrada entre atividades de ensino, pesquisa e extensão e respeitar as diversidades das áreas.

Enfim, muitas são as transformações da universidade pública no Brasil. No entanto, gostaríamos de chamar a atenção para uma delas. Como está o tempo do docente em relação a uma das atividades mais nobres da academia: a reflexão?

Na Constituição Federal, na LDB, no Estatuto da UEM, nas diretrizes de ensino de graduação ou em discursos de dirigentes do ensino superior é comum exaltar-se a importância da reflexão na formação dos nossos alunos e na prática da docência. Sabe-se que no ensino fundamental e médio, bem como nas universidades particulares, esse tempo tem sido extremamente prejudicado pela excessiva carga horária de aulas. E na UEM, como está atualmente a rotina dos docentes? Arrisco-me a dizer que a cultura do PLUS, associada à falta de condições adequadas de trabalho para manter o nível de produtividade exigido está destruindo a saúde da coletividade docente, roubando nosso tempo para reflexão e ao mesmo tempo, transformando a nossa instituição na universidade dos que muito produzem, mas que corre o risco de, no médio prazo, transformar-se também na universidade dos que não pensam, não transformam, não questionam a realidade, não se posicionam quando seus direitos são suprimidos e na qual os docentes não conseguem dar aos alunos uma formação para além da formação profissional, contribuindo efetivamente para a formação de cidadãos éticos, reflexivos e autônomos.

Professor do Departamento de Engenharia Têxtil
Graduação em Engenharia Química pela UEM
Doutorado em Química pela UEM
Presidente do Sesduem (Seção Sindical dos Docentes da UEM)

domingo, 5 de dezembro de 2010

#songsformysunday > Love & communication, Cat Power

Love and communication you were here for me
At this very moment cuz I found you on the phone
You called me
And you were not hunting me

Learning more and more about less and less and less
On the edge of your seat in some dark movie
Can you memorize the scenes
They'll be different next week
Can you tell me can you tell can you tell
If there is something better
Cuz you know there always is
There always is

Drawn to the party like a spider filling up your guts
Don't hate the night with what you shouldn't have
Come along for the ride you just know you should
You just know you should
Can you tell me can you tell can you tell
If there is something better
Cuz you know there always is
There always is

Hated to see you sad when I left
There's just no good in that but the good part was
That I came at all cuz I don't venture out
Into the lives of the new

I want you to come along for the ride
How long will you stay for your whole life
You just know you should
Can you tell me can you tell can you tell
If there is something better
Cuz you know there always is
There always is

Love and communication you were here for me
At this very moment cuz I found you on the phone
You called me
And you were not hunting me

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

OS DEZ MELHORES USOS DO TWITTER NA EDUCAÇÃO


O Twitter, o site que permite escrever em 140 caracteres o que está fazendo em qualquer momento, tem se posicionado como uma das redes sociais mais importantes, após Facebook e Myspace, e já se começa a utilizar com finalidade acadêmica com resultados muito bons, assim determinou um estudo realizado na Universidade de Leicester, na Inglaterra.
A investigação demonstrou que o Twitter pode atuar como uma ferramenta excepcional de comunicação no mundo acadêmico, pois ajuda a desenvolver o apoio mútuo entre os estudantes, aumentando seu uso antes das provas ou durante a revisão dos exames.
O estudo determinou ainda que o serviço de microblogging serve como uma sofisticada ferramenta de análise e recompilação de dados on line e que ajuda a avaliar e registrar as experiências dos estudantes.
Um estudo demonstrou que esta rede social pode ter um uso pedagógico excepcional, apesar de muitos professores ainda não terem encontrado sua utilidade educativa. Aqui apresentamos algumas ideias interessantes para reproduzir.
O USO NA EDUCAÇÃO
Ainda que muitos professores não encontrem a utilidade educativa do Twitter; Steve Wheeler, professor da Faculdade de Educação na Universidade de Plymouth, Inglaterra, selecionou os 10 melhores usos na educação:
1. Painel de anúncio: Para comunicar aos estudantes mudanças nos conteúdos dos cursos, horários, lugares ou outra informação importante.
2. Resumindo: Pedir aos alunos que leiam um artigo ou capítulo e, a continuação, fazer um resumo ou síntese dos principais pontos. Um limite de 140 caracteres exige muita disciplina acadêmica.
3. Compartilhar links: Periodicamente cada estudante tem a obrigação de compartilhar com seus companheiros links interessantes que tenham descoberto.
4. Seguir famoso: Seguir uma pessoa famosa e documentar seu progresso. Melhor ainda se essa ação puder ser vinculada a um evento. Por exemplo, durante a eleição presidencial dos EUA, muitas pessoas seguiram @BarackObama e se mantiveram em dia quanto aos seus discursos, etc.)
5. Tweet do tempo: Eleger uma pessoa famosa do passado e criar uma conta de Twitter para ela – eleger uma imagem que represente sua figura histórica - e num prazo de tempo estipulado escrever tweets assumindo o rol desse personagem, com um estilo e utilizando o vocabulário que pensamos que ele utilizaria (por exemplo, Cervantes, William Shakespeare, Julio César).
6. Micro-encontros: Manter conversas nas quais participem todos os estudantes inscritos no Twitter. Gerar debates ou refletir sobre as aulas.
7. Microcontos colaborativos: Escrita progressiva e colaborativa para criar microrrelatos em 140 caracteres. De acordo com os estudantes se juntar para contribuir a com um conto ou "história" em um período de tempo.
8. Traduzir frases: Enviar tweets em línguas estrangeiras e pedir aos estudantes que respondam na mesma língua ou que traduzam o Tweet para seu idioma nativo.
9. Tweming: Começar um tema (de acordo com uma etiqueta única precedida por #) para que todo o conteúdo criado seja capturado automaticamente por Twemes ou outro agregador.
10. Twitter amigo: Incentivar os alunos a encontrar um amigo de outro país e conversar regularmente com ele durante um período de tempo para conhecer sua cultura.

Traduzido e adaptado por Tânia Braga Guimarães, de Los diez mejores usos de Twitter en la educación. http://latercera.com/contenido/679_202327_9.shtml . Acesso: 20 de out de 2010.
@taniabraga

Postagem também feita do blog do Grupo de Pesquisa sobre Leitura, Escrita e Literatura no Ciberespaço.
Conheça http://ciberensino.blogspot.com/

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Referências para pesquisas sobre Gramática

REFERÊNCIAS



BAGNO, M. Preconceito linguístico. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2001.

____. Língua materna: letramento, variação e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2002.

¬¬¬____. Português ou brasileiro. Um convite à pesquisa. 3 ed. São Paulo. Parábola Editorial, 2002.

____. Dramática da língua portuguesa. Loyola: São Paulo, 2000.

____. A norma oculta. Língua & poder na sociedade brasileira. São Paulo. Parábola Editorial, 2003.

BECHARA, E. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? 11. ed. São Paulo: Ática, 2001.

____. Moderna Gramática Portuguesa. 37.ed. ver. e ampl. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental.-Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRITO, P. L. A sombra do caos: ensino de língua x tradição gramatical. Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1997.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & lingüística. 10o ed. São Paulo: Scipione.

1999.

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FARACO, Carlos Alberto (org.). Estrangeirismos: guerras em torno da língua. 2 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2002.

FARACO, Carlos Alberto (org.). Norma Oculta Brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

FARACO, C. A.; MANDRYK, D. Prática de redação para estudantes universitários. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1988.

FERRAREZI, JUNIOR, Celso. Ensinar o brasileiro: respostas a 50 perguntas de professores de língua materna. São Paulo Parábola Editorial. 2007.

GERALDI, W. Portos de passagem. 4. ed. Martins Fontes. São Paulo, 1997.

_____. Linguagem e ensino. Exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado de Letras, 1996.

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¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬____. A gramática: história, teoria e análise, ensino. São Paulo: Editora UNESP, 2002.

____. Gramática de usos do português. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

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POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1996.

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TRAVAGLIA, L. C. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2004.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Aos pesquisadores - Referências sobre leitura



AGUIAR, V. T.; BORDINI, M. G. Literatura e Formação do leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.


ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.

BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

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BRITTO, P. In: Pereira, Castello. Leitura de estudo: ler para aprender a estudar e para aprender a ler. Campinas, SP: Editora Alínea, 2003.

CÂNDIDO, A. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura. São Paulo, Vol. 4, n. 9, PP. 803-809, set/1972.

CARVAJAL-PÉREZ, Francisco. (Org.). Ensinar ou aprender a ler e a escrever? Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

CASSANY, Daniel. Oficina de textos: compreensão leitora e expressão escrita em todas as disciplinas e profissões. Porto Alegre: Artmed, 2008.

CHEVALIER, Brigite. Leitura e anotações: gestão mental e aquisição de métodos de trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

CITELLI, Beatriz. Produção e leitura de textos no ensino fundamental. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

COLOMER, Teresa. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002.

FIORIN, J. L; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. 4ª Ed. 3ª imp. São Paulo: Ática, 2001.

FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto na sala de aula. 5. ed. Cascavel: Assoeste, 1990.

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_____. Portos de passagem. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

GOVERNO DO PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. LÍNGUA PORTUGUESA. PARANÁ. 2008.

GUIMARÃES, T.B. Leitura/leitores: concepções vigentes e algumas impressões particulares. Disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/090/90guimaraes.htm. Acesso em: 01/08/09.

JAUSS, H. R. A história da literatura como provocação a teoria literária. São Paulo: Ática, 1994.

JOLIBERT, Josette. Formando crianças leitoras. V 1. Porto Alegre. Artes Médicas, 1994.

JOUVE, V. A leitura. São Paulo: Editora UNESP. 2002.

KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

KATO, Mary. O aprendizado da leitura. 4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

KOCH, Ingedore Villaça. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2006.

LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática,

2001.

MATÊNCIO, Maria de Lourdes Meirelles. Leitura, produção de textos e a escola: reflexões sobre o processo de letramento. Campinas: SP: Mercado de Letras, 1994.

MACHADO, A. M. Como e porque ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras, 1997

MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MARTINS, M. H. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 2005.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e leitura. 3 ed. São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1996.

ROJO, Roxane (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCN’s. São Paulo: EDUC, SP: Mercado das Letras, 2000.

SILVA, Ezequiel Theorodo da. (Org). A leitura nos oceanos da internet. São Paulo: Cortez, 2003.

SILVA, E. T. Conferências sobre Leitura – trilogia pedagógica. 2. ed. Campinas/SP: Autores Associados, 2005.

_____. A produção da leitura na escola: pesquisas x propostas. 2. ed. São Paulo: Ática: 2002.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

SOARES, M. Que professor de Português queremos formar? (UFMG). Disponível em:.

Associação Brasileira de Lingüística. Boletim 25 (08/2001). Acesso em: 08/05/2006.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: ArtMed. 1998.

SMITH, Frank. Compreendendo a leitura: uma análise psicolinguística da leitura e do aprender a ler. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

SMITH, Frank. Leitura significativa, 3.ed. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1999.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Diogo Mainardi e o vício da leitura

Este texto de Diogo Mainardi foi publicado na Revista Veja, de 3 de abril de 2002. Não sou sua fã, muito pelo contrário. Para mim ele é um chato de galochas. Não gosto também dessa visão que ele tem da língua portuguesa, de que os falantes a desrespeitam e de que passamos por uma espécie de revolução chinesa, mas gosto da parte do texto quando se refere ao seu vício de ler, e da busca insana por algo para ler.  

TODO O APOIO AO MST


"No sítio de uns amigos, na falta de um MST, minha maior diversão era ver a dona do lugar espremer bernes entranhados em seus cachorros"

Depois do ataque à fazenda de Fernando Henrique Cardoso, todo mundo virou as costas para o MST. Até o PT. É nesse momento de grave dificuldade que eu me sinto no dever de me solidarizar com os sem-terra. Apóio-os incondicionalmente. Enquanto eles invadiam a fazenda do presidente, eu passava o fim de semana no sítio de uns amigos. Aborrecia-me tanto com a vida campestre que a minha única esperança era que 300 manifestantes, armados com enxadas, ocupassem nossa casa e aliviassem a monotonia, embriagando-se com vinho francês, fumando charuto cubano, dançando forró, telefonando para os parentes, tacando fogo nos tratores e rindo à toa com o quadro do chapéu do Programa Raul Gil. O problema é que, ao contrário da fazenda do presidente, o sítio em que eu estava hospedado não tinha vinho francês, nem charutos cubanos, nem telefone, nem tratores, nem TV. Só tinha rede. Eu ficava o tempo todo deitado na rede. Na falta do MST, minha maior diversão era ver a dona do sítio espremer bernes entranhados em seus cachorros.

Sou viciado em jornais e revistas. Não consigo passar um dia inteiro sem lê-los. No sábado, infelizmente, o único jornal disponível no vilarejo mais próximo do sítio era o Extra. Você não tem idéia de como o Extra é ruim. Por causa de meu vício, porém, acabei lendo-o de ponta a ponta. Fiz até as palavras cruzadas. Nas palavras cruzadas do Extra, aparece, por exemplo, o desenho de um cavalo. Você tem de preencher os quadradinhos horizontais com C-A-V-A-L-O. Já nas verticais há o desenho de um carro de corrida. Você enfia lá: C-A-R-R-O-D-E-C-O-R-R-I-D-A. Estimulado por esse duro desafio, no dia seguinte, além do Extra, comprei a revista Coquetel, em sua versão mais difícil. Eu não fazia as palavras cruzadas da revista Coquetel havia décadas. Tudo continuava perfeitamente igual. Figura bíblica? Noé. Interjeição mineira? Uai. Muro, em francês? Mur. Começo, origem? Incunábulo. Cinema? A sétima arte.

Somos muito fracos em matéria de palavras. Aliás, temos problemas com a língua portuguesa em geral. Ela teima em não entrar em nossa cabeça. Prova disso é que, juntamente com Extra e Coquetel, o jornaleiro me vendeu um encarte especial de O Globo em que Pasquale Cipro Neto ensina umas regrinhas básicas sobre prefixos, adjetivos compostos e crases. Ele explica que é errado dizer coisas como "Ronaldo driblou ao zagueiro", "a camisa verde-amarelo" e "bem-vindo à São Paulo". É como se nenhum brasileiro tivesse completado a sétima série. Dizem que o MST se inspira no modelo chinês. Na China, durante a Revolução Cultural, escolas foram fechadas, livros queimados e professores assassinados ou mandados para trabalhos forçados no campo e nas fábricas. A idéia era reeducar a elite intelectual do país, acusada de estar contaminada com valores burgueses. O ensino foi nivelado por baixo, com o uso de uma língua simplificada, dotada de menos caracteres, que criou uma massa de proletários semi-alfabetizados, prontos para decorar o livro vermelho, mas incapazes de entender um artigo de jornal. Talvez nem um artigo do Extra. Mas o que eu quero dizer é que, no Brasil, nós também nivelamos o ensino por baixo, com um português simplificado, de vocabulário cada vez mais pobre e gramática cada vez mais torta. O Brasil passou por uma Revolução Cultural e não percebeu. Aqui se esqueceram da reforma agrária, claro. Mas sobraram os bernes.

Diogo Mainardi. Revista Veja. 3 de abril de 2002.

Ah, concordo com o que ele diz quanto ao trabalho do Pasquale.
Abç
Tânia





sábado, 13 de novembro de 2010

Novo curso de extensão > Redes sociais: interação e estrutura

Olá a todos!


Após o sucesso de nosso primeiro Curso de Extensão ("Leitura e escrita em blogs), teremos, no dia 30 de novembro de 2010, na Universidade Estadual de Maringá, o novo curso de extensão “Redes sociais: interação e estrutura”, que visa atingir professores das redes municipal e estadual de ensino, alunos de graduação e pós-graduação, além de demais interessados. O curso prevê um investimento de R$20,00 (valor único) e oferecerá discussões sobre os seguintes tópicos:

- Introdução às redes sociais: aspectos teóricos
- Rede social orkut: interação e estrutura
- Rede social facebook: interação e estrutura
- Rede social twitter: o que é e quais são as possibilidades do micro-blog?
- Redes sociais e ensino

Além disso, o curso prevê uma carga horária a ser cumprida em atividades extraclasse na internet visando práticas de leitura e discussão de redes sociais.

Ministrantes: Tânia Braga Guimarães, Marciano Lopes e Silva, Márcio Roberto do Prado, Rosa Maria Graciotto Silva, Marinês Zanini e Alice Áurea Penteado Martha.


Data 30/11/2010
Local Auditório do CCE (Bloco F-67)
Horários Período matutino: início às 07:45
Período vespertino: início às 13:30
Número de vagas 140 vagas
Inscrições R$ 20,00 (valor único)

Como de hábito, acompanhem as próximas postagens sobre cada um dos temas e preparem-se para uma rica discussão que será enriquecedora para todos nós! http://ciberensino.blogspot.com/

INSCRIÇÕES (até o dia 24/11/2010): apenas R$ 20,00 Como fazer?
a) Anote o número do Código de Recolhimento: 2625
b) Entre na página da PAD-UEM e digite o número anotado no campo "Guia de Recolhimento". Preencha-o com as informações solicitadas (Nome, CPF e valor da inscrição) e o boleto bancário será gerado.
c) Faça o pagamento no banco (Caixa Econômica Federal) em até dois dias e você estará inscrito. Se o pagamento não for feito em tempo hábil, será necessário gerar novo boleto. Para isso repita o procedimento aqui explicado.
Para entrar na página da PAD-UEM, clique aqui.
ATENÇÃO:
Guarde o recibo de pagamento para apresentá-lo no dia do evento.
Maiores informações: Secretaria de Letras a Distância, com Gabriel ou Sarah, no telefone (44) 3011-4914

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Musiquinha velhinha e gostosa, só pra ser feliz - Dance in the Old Fashioned Way

Gosto de música antiga, gosto da ideia de passado. Essa música é clássica e traz a proposta da dança que se dança juntinho, bochecha com bochecha. Ainda se dança assim? 


Won't you stay in my arms?

Just melt against my skin

And let me feel your heart,

Don't let the music win

By dancing far apart.

Come close where you belong.

Let's hear our secret song.

Dance in the Old Fashioned Way.

Won't you stay in my arms?

And we'll discover highs

We never knew before,

If we just close our eyes

And dance around the floor.

That gay old fashioned way

That makes me love you more.

Dance in the Old Fashioned Way.

Won't you stay in my arms?

And we'll discover highs

We never knew before,

If we just close our eyes

And dance around the floor.

That gay old fashioned way

That makes me love you more



More lyrics: http://www.lyricsfreak.com/c/charles+aznavour/#share

                                               (foto do site fofo FuckyeahFelines).
Bjs

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Trilha de Comer, rezar e amar e bullying em Flight Attendant (Josh Rouse)

Eu tinha lido metade do livro, Comer, rezar e amar, de Elizabeth Gilbert. Na época da leitura, considerei mais um daqueles livros de crise pós-divórcio, pós-trauma, pós-constatação-de-que-tudo-aquilo-pelo-que-você-lutou-era-só-isso, enfim, pós-alguma coisa.

Essa visão hollywoodiana de mexer, remexer, buscar, fazer acontecer, me cansa um pouco porque, ao contrário dos protagonistas que sempre sorriem satisfação ao final disso tudo, eu não sei se é possível chegar a um ponto em que você diz ''agora, sim, que virei minha vida de ponta cabeça, sinto-me verdadeiramente feliz". Acho que sou feliz sem precisar jogar tudo para cima. Oras, não quero pensar muito sobre isso agora também, até porque não posso pegar o primeiro avião e sair por aí (infelizmente).

Pelo que lembro do livro, a adaptação para o cinema não deixou claro que ela bancou estas viagens (de 3 meses em cada país, totalizando 9 meses solta no mundo) com o compromisso de escrever um livro dessa experiência. Então, dá a impressão que ela perdeu tudo no processo de divórcio e que o dinheiro brotou após isso.  
Não esperava muito do filme, mas até que se revelou bem interessante. (Apesar da ausência de dinheiro para explicar toda a movimentação).

Da trilha sonora do filme,  que conta com músicas suaves e bem relaxantes, agradou-me especialmente a música chamada Flight Attendant/Comissário de Bordo, bem gostosinha.  

Além de remeter ao bullying na infância, tema que não suspeitamos antes de ver a letra, releva aquele sentimento estranho de abandono, invisibilidade, que todo mundo acaba sentindo alguma vez na vida, ou pelo menos na adolescência, e que na letra se estende até a fase adulta. De criança que sofria bullying a comissário de vôo invisível, imperceptível aos olhos de quem ele atende.  
Apesar de a melodia agrável esconder o tema triste, recomendo para relaxar e se deixar levar.  
Flight Attendant (Josh Rouse)




When I was
A little baby
A mama's boy
No one could save me
From those kids at school

They would bully
They would tease
They would taunt me
Haunt me

'You're such a pretty boy'
'You're such a pretty boy'
'You're such a pretty boy'
'You're such a pretty boy'

Fear
I grew up so scared
The bible belt
Redneck lifestyle
One day I'll fly free

In the airplane
'Where's my seat?
Where's my champagne?'
Champagne

I'm such a pretty boy
I'm such a pretty boy
I'm such a pretty boy
I'm such a pretty boy

Heaven knows the lengths I go to please them every day
They dont even notice when I'm
Down

Such a pretty boy
Such a pretty boy
Such a pretty boy
Such a pretty boy

Hotels were closed
And the airport was clean
I was stranded alone
In my southwest dream

Hotels were closed
And the airport was clean
I was stranded alone
In my southwest dream

Comissário de Bordo


Quando eu era,
Um pequeno bebe
Um filhinho de mamãe
Ninguém podia me salvar
Dessas crianças na escola.

Elas me ameaçavam
Elas implicavam comigo
Elas zombavam de mim
Me assombravam.

"Você é um lindo garoto"
"Você é um lindo garoto"
"Você é um lindo garoto"
"Você é um lindo garoto"

Medo.
Eu cresci assustado
A biblia se prende
Estilo de vida Redneck
Algum dia serei livre.

No avião
"Cadê meu banco?"

"Cadê meu champagne?"
Champage

Eu sou um menino lindo
Eu sou um menino lindo
Eu sou um menino lindo
Eu sou um menino lindo

O céu cobre os comprimentos
Que percorro todos dias
Eles não percebem
Quando eu estou triste.

Igual um lindo meninho
Igual um lindo meninho
Igual um lindo meninho
Igual um lindo meninho

Os hotéis estão fechados
E o aeroporto vazio
Eu estava naufragado sozinho
No meu distante sonho.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Rodeio de Gordas - reflexão por Márcio Scheel

Eu recebi de um colega este e-mail de outro colega nosso de profissão e pedi imediatamente para que eu pudesse reproduzi-lo neste blog.  

Concordo com a discussão. Lembro, ainda com pesar, dos casos  mencionados, anteriores ao Rodeio de Gordas. E se a Universidade não expulsar os responsáveis, ela deveria colocá-los para servir a sociedade de alguma forma.

Cidadania e educação se traz de casa. Mas se o indíviduo chega à Universidade com este nível de imaturidade, a Instituição deve contar com mecanismos para ensiná-lo como se portar em sociedade, nas festas, no trabalho, na vida, ou seja, sair da universidade como GENTE. 

Há uma misogenia subjacente a esse caso. Mas esse é um assunto que quero discutir em outra oportunidade.  

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Faço minhas as palavras de Márcio Scheel:

"Caros Colegas, espero que estejam todos bem!

Concordo com Sebastião, que define o ocorrido como barbárie. Não há uma palavra melhor, que sirva com mais precisão para caracterizar uma prática vergonhosa, desumana e, por isso mesmo, extremamente condenável. Defini-la como sendo "só uma brincadeira", como o fez o aluno Roberto Negrini, indicado pela reportagem da Folha de São Paulo, sugere uma inocência quase pueril, coisa que a ação em si mesma desmente.

Não há inocência alguma em laçar colegas, montá-las e insultá-las com toda a sorte de impropérios. O que o referido aluno ignora é que uma brincadeira, para existir como tal, exige que, do outro lado, o "outro" - essa figura cada vez mais abstrata - partilhe das regras, aceite as condições, entenda os princípios e pactue com o jogo porque, em toda brincadeira, há sujeito e sujeito, nunca um e outro. Vale lembrar que a justificativa de que "era só uma brincadeira" já foi usada por filhos diletos da elite brasiliense depois de atearem fogo em Galdino Jesus dos Santos, uma das lideranças da Tribo Pataxó, que havia se deslocado até Brasília para participar de uma manifestação pelo Dia do Índio contra a exploração latifundiária de terras indígenas, e que dormina enrolado em um cobertor numa parada de ônibus. Foi confundido por cinco jovens inteligentes que alegaram estar brincando com alguém que julgavam ser um mendigo. Isso foi em 1997.

Vale lembrar que, em 2007, cinco jovens de classe média carioca, imbuídos do mesmo espírito brincalhão, agrediram a socos e pontapés a empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho Pinto, e, não contentes, a roubaram e humilharam publicamente. Justificativa: era só uma brincadeira contra o que eles consideravam ser uma "vagabunda", ou seja, uma prostituta.

Alguns podem pensar que esses são exemplos extremos. Não são. Na verdade, as três "brincadeiras", uma delas profundamente terrível, já que envolve a morte do outro, são acontecimentos ultrajantes, vergonhosos, que nos obrigam a questionar determinados valores, práticas e ideias que movem parte da juventude brasileira contemporânea - uma juventude quase sempre rica, bem nascida e bem estudada, com acesso à universidade pública e à formas de conhecimento crítico que deveriam, no fim das contas, servir como um instrumento para, parafraseando Platão, tirá-la da caverna - dos preconceitos, das atitudes impensadas, dos comportamentos racistas, discriminatórios e constrangedores.

A impressão que fica é que índios, prostitutas e gordas podem ser pacificamente humilhados.

Promover um "Rodeio das Gordas", que envolve montar em estudantes que deveriam ser tratadas como pares, como iguais, como colegas, significa, em última instância, uma degradação imperdoável dos códigos morais e das relações éticas que orientam o convívio humano. a ação desses estudantes denuncia como parte de nossa juventude percebe as relações sócio-educacionais: um espaço hierarquicamente ordenado no
qual Eu é sempre maior do que Nós. trata-se de uma ideologia da desigualdade, da diferença, da desemelhança. e isso é que me assusta. montar as colegas universitárias, num crime (eu me nego, a partir de agora, a usar a expressão "brincadeira") que ofende a honra, a moral, a imagem pública do outro, e que vai de encontro à própria ordem jurídica, é ainda mais vergonhoso quando pensamos que este se dá a partir de uma (i)lógica que afirma, implícita ou explicitamente, a força do homem, a dominação, o controle do macho. estupidez de primeira grandeza.

Esse tipo de pensamento e de forma de agir só é possível porque, como afirma Millor Fernandes, num texto intitulado "Zwingliano, Zuzara (últimas palavras)", uma das melhores e mais duras análises do caráter humano que já li até hoje: "não há quem não tenha uma justificativa absolutamente correta pro seu erro, seu mau-caratismo, seu péssimo humor, sua violência. Mas as justificativas não eliminam o fato de que todos nós só queremos a nós mesmos; o irmão que se rompa. Mesmo o mais humilde, o "sacerdote" mais "santo", a sua vanglória o arrasta, pelo menos, a querer ser "o mais humilde do ano"". Temo que casos assim sejam o reflexo de uma sociedade que vem se tornando cada vez mais individualista, egoísta e hedonista, cujo prazer começa no sujeito e tem sua razão de ser exclusivamente nele. O outro, como já disse, vai virando uma miragem a cada dia mais distante.

É claro, não penso que todos os nossos alunos se comportem assim ou sejam capazes de atitudes desse tipo. ao contrário, sei que a maioria deles respeita não só a universidade e o conhecimento, mas o lugar dos indivíduos nesse espaço e em nossa sociedade. Gostaria de acreditar, no entanto, que o que aconteceu no Interunesp foi uma prática de idiotas, orquestrada por idiotas, porque o idiota é a única figura metafísica que conheço. Mas seria isentá-los de responsabilidades. Não. Não foi uma prática de idiotas, justamente porque os envolvidos não podem alegar ignorância, despreparo, falta de formação. são universitários. Não há defesa para eles, bem como não há justificativas para o que fiezeram. Nem a idiotia.

O fato é que agiram de má-fé, que premeditaram as ações, que criaram uma página numa comunidade virtual em que era possível se inscrever, mediante uma taxa de inscrição, para tomar parte no crime. o diretor da Faculdade de Ciências e Letras de Assis afirmou que irão ouvir "os envolvidos e estudar as medidas disciplinares, mas não queremos estabelecer um processo inquisitório". Concordo plenamente. Sou contra toda a prática persecutória, mas sou favorável que a justiça se dê de forma exemplar. Sou favorável que a "brincadeira" deixe de servir de argumento infantil, inocente, para uma juventude que é capaz das perversidades mais atrozes, das práticas mais bárbaras e imorais, e que depois se esconde atrás do argumento fácil da imaturidade, da irresponsabilidade juvenil, da inconsequência da idade.

Por fim, concordo com a Angélica: que os responsáveis sejam expulsos. Não há argumentos contra a intolerância, de qualquer espécie.
Saudades de quando eles queriam mudar o mundo e cometiam os equívocos mais típicos em busca disso.

Abraços do Márcio"
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Márcio, obrigada por permitir a reprodução.
Queridos visitantes, ainda acredito que podemos fazer diferença na educação de gerações.
Abraço
Tânia




segunda-feira, 1 de novembro de 2010

DEMOCRACIA DO MEU UMBIGO

No último mês abandonei meu blog. Abandonei, mas fui educadinha com os possíveis visitantes e disse que estaria ausente, lendo, pesquisando, devorando a mídia e tudo o mais nesse processo eleitoral. Quem sofreu com isso? Meu namorado e, talvez, alguns seguidores no twitter... porque eu me tornei uma militante. Militante no bom sentido: não enviei e-mails e tweets a ninguém. Alguns excessos ficaram na minha página apenas, principalmente, nos RTs sobre a bolinha de papel, que com um humor pra lá de debochado, me trouxeram diversão. Mas a lista de afetados pára por aí.



Eu assisti de camarote as mudanças ocorridas no nosso modo de lidar com a mídia. Vi a movimentação das hashtags: #serrarojas #serracafetão #bolinhadepapel #brasil13 #atr45o, havia as de apoio ao Serra: #BR45IL, #serra45. Testemunhei a agitação.


Vejo que o twitter virou um espaço recheado, tanto de banalidades cotidianas quanto de assuntos muito sérios, como: preconceito, rodeios de gordas, aborto, entre outros. Tornou-se o lugar de coisas pertinentes e de grandes bobagens também, assim como, o espaço privilegiado de conhecimento coletivo e de ignorância partilhada.


Bom, após este mês, em que a política roubou minha atenção, estou vivendo um dia de descanso, no nosso feriado prolongado, e quero discutir algumas regras, que fui percebendo nessa lida no e com o ciberespaço.


Primeiro, defendo o direito de qualquer pessoa blogar e twittar os seus assuntos de interesse, sem moderação: 10 postagens diárias, 1000 tweets diários sobre música ou política, sobre o que deseja, à vontade. Li um tweet em que alguém dizia: reclamar do tweet alheio é uma coisa muito chata, é como aquela carona que pede para trocar a música que você está ouvindo. Eu nunca reclamei do tweet de ninguém, embora considere exagerada a quantidade de tweets sobre Geisy Arruda, Fiuk, Restart e Preta Gil. Azar meu. Quem manda seguir perfis supostamente o tempo todo engraçados? Uma adaptação bem interessante é o que uma amiga disse “unfollow é a serventia da casa”, releitura da frase “a porta é a serventia da casa”, usada tantas vezes para disciplinar filhos rebeldes.


Tudo isso me fez refletir sobre a liberdade, ou não, que gozamos nas redes sociais.


Que pensamos diferentemente é fato. Que nossas visões de mundo se chocarão é fato também. Eu escolhi a senhora Dilma para eleger e, embora eu nunca antes tenha revelado meu voto, este ano resolvi militar. Postei manifestos favoráveis a ela no meu blog (porque entendo, sim, que a mídia sonega informações) e em alguns fóruns por aí. O que eu não esperava era que, por um momento de distração, com a publicação de meu e-mail, encontraria a mensagem de um troll na minha caixa, me dizendo desaforos. Devolvi na mesma moeda e ele veio me acusar de Ptralha, etc., numa linguagem extremamente chula. Devolvi numa moeda maior, ele se calou. Troll faz parte da vida no ciberespaço. Ok.


E quando o inconveniente é uma pessoa da sua lista de contatos? Uma pessoa começou a encher minha caixa de e-mails de mensagens anti-Dilma (se pelo menos fossem pró-Serra). Lá pelo quinto, ela continuou a sua tentativa de conversão. Eu escrevi, respeitosamente, e disse: voto Dilma, por favor, tire-me da sua lista anti-PT. Ela ignorou meu pedido veementemente. A gota d’água foi quando me mandou um com as contas de quanto cada estado paga de impostos e como o Nordeste, que dependeria de esmola, seria a região a eleger o presidente. Aí, a minha paciência, que considero até grandinha, foi para o espaço sideral. Nessa altura, já era a vigésima mensagem...


Mandei um: preconceito, hein, colega?


Ela: Preconceito nao!Infelizmente a realidade no meu ponto de vista,mais vivemos em um pais onde ainda existe a democracia e cada um tem o direito de pensar e ter sua opiniao.


Eu: Bom, democracia é respeitar a opinião dos outros, como vc mesma diz, e isso inclui respeitar a caixa de correspondência alheia.


Vc é o único contato pró-serra que fica enchendo minha caixa de correspondência. Não fiquei recebendo e-mails nem de Dilma nem de Serra.


Muito obrigada por compartilhar a sua opinião.


Mudou a minha vida.


Ela: Achei que vc fosse uma pessoa mais educada, pois recebo um monte de coisas que também nao gosto mais respeito e não fico sendo mal educada com os meus contatos.Nao sou a favor do Serra,sou contra o PT. (Mantenho como no original).


Regras do vôlei dizem: levantou tem que cortar. Respondi: eu sou educadíssima. Vc ser anti-PT é um direito inquestionável seu. Aliás, em nenhum momento questionei isso. Agora, veja a situação: eu te peço, educadamente, para vc me excluir da sua lista anti-petista e vc me manda, dentre trocentos e-mails, um que vc diz que seu cachorro é petista???? Aí eu te mando vários pró-Dilma pra ver se vc se toca ou lembra de me excluir da sua lista, e vc continua me impondo a sua visão de mundo... Como eu te disse, dos trocentos contatos que tenho, vc foi a única que insistiu.Quem está sendo mal educada? Se vc quer respeito, respeite.


Confesso que eu poderia ter levado com melhor humor a situação e ter dito: dê seu título para seu cachorro. Mas, enfim, perdi a piada. Depois disso, ela me mandou mais um “mimimi” que eu decidi ignorar porque se a pessoa julga estar certa ao lotar minha caixa com mensagens, as quais eu pedi respeitosamente para não receber, como vou convencê-la do contrário?


Outro fato, que me aborreceu, foi o repasse de um e-mail anti-Dilma, com suposta listagem de personalidades que pediam para não votar na candidata. Quando fui buscar informações no Google, a primeira informação era inverídica e outras eram distorcidas, umas 3 eram verdadeiras, mas eram justamente sobre as intromissões das igrejas no processo eleitoral (acontecimento sobre o qual nem vou perder meu tempo discorrendo qualquer argumento).


Minha chateação parte do seguinte raciocínio: o remetente é uma pessoa que tem curso superior e, atire a primeira pedra quem nunca repassou um e-mail sem maiores questionamentos, o ponto onde quero chegar é: nossas relações no ciberespaço vão se aprimorando e um e-mail enviado por um contato assume valor diferente quando você sabe que vem de uma pessoa “teoricamente mais politizada” com a intenção de te “politizar”.


Explico-me melhor: 1º correntes não fazem meu voto; 2º checo toda mensagem sobre candidatos; 3º não repasso aquilo que não chequei. Por exemplo, um e-mail sobre mensalão, eu leio porque foi algo que existiu, de fato. Agora, um e-mail que diz que o Gilberto Gil pediu para não votar em Dilma, eu faço buscas imediatamente para constatar a veracidade. Quando recebi um e-mail, supostamente da Marília Gabriela, falando porque não votaria em Dilma, suspeitei prontamente... e, mais tarde, ela concedeu entrevistas nas quais desmentiu a autoria. O que quero deixar claro é que, na medida em que temos maior escolaridade, aumenta nossa responsabilidade em não alimentar hoaxes, ou seja, os embustes cibernéticos.


Além deles, uma pessoa me mandou um convite oficial para aderir à campanha do Serra. Agradeci, disse que votaria na Dilma e ficou por isso mesmo.


E por último, a falta de respeito maior que sofri em minha caixa de correspondência, partiu da Equipe 45, enviando-me constantemente mensagens para conquistar meu voto. No print, vocês veem 8 delas, e eu já havia deletado umas 3.


Em que mundo Serra e a equipe dele vivem para ignorar as regras que regem o envio de SPAM? Antes, o lixo eram os santinhos jogados nas ruas, agora o lixo é também virtual. Li ainda que Soninha esteve envolvida na criação de sites fakes, e achei bem feito que o site do Serra foi hackeado. Não que eu concorde que hackers possam ficar aí zuando essa gente tão séria, mas, no caso do Serra, devolveram na mesma moeda o seu desrespeito no ciberespaço.


Cansei de Orkut e de Facebook, e olha que são bem mais light. Espero não cansar do twitter porque gostei de ver as defesas que fizeram de ambos os candidatos, mas não gostei nadinha de ver a xenofobia resultante após a divulgação do resultado (isso rende outro post).


Enfim, a democracia do umbigo e da imposição ideias (ou da falta delas) prevalece no twitter, nas redes sociais, e por aí.


O respeito, pelo qual tanto lutamos no dia-a-dia na vida real, merece ser repetido na virtual.


Grande abraço


Tânia

domingo, 17 de outubro de 2010

Manifestos Pró-Dilma

Nesta postagem, para facilitar e agilizar o acesso às informações que circulam na net, quanto ao apoio para Dilma, junto os links dos manifestos que foram feitos durante o mês:  


Manifesto dos artistas: http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/artistas+e+intelectuais+organizam+manifesto+prodilma/n1237796846253.html

Manifesto de reitores de federais:

http://www.andifes.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4221:grupo-de-reitores-de-universidades-federais-fazem-manifesto&catid=58&Itemid=100012

Manifesto de professores universitários em Defesa da Educação Pública:

http://emdefesadaeducacao.wordpress.com/2010/10/15/manifesto-de-professos-universitario-em-defesa-da-educacao-publica/

Manifesto dos engenheiros, arquitetos e agrônomos:

http://gilsonsampaio.blogspot.com/2010/10/manifesto-dos-engenheiros-arquitetos-e.html

Nos dois últimos ainda há como aderir.
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Acho que assim que a eleição estiver definida, eu volto a postar sobre livros. Estou vigiando tudo que é publicado na internet.
Grande Abç e, seja Serra ou Dilma, leia, pesquise, investigue, não acredite em boataria via e-mail.
Tânia

Manifesto dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de apoio a Dilma Presidente

Já que a ''grande mídia limpinha'' sonega informações. Reproduzo o quarto manifesto.


Nós – Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Urbanistas, Geólogos, Geógrafos, Técnicos Industriais e Agrícolas – signatários deste documento, vimos manifestar todo nosso apoio à eleição DILMA PRESIDENTE. Em 8 anos (2003-2010) de Governo, Lula e DILMA criaram as condições para um novo ciclo de desenvolvimento econômico, com sustentabilidade ambiental e social.


Apoiamos Dilma por que:
1º) Lula e Dilma criaram o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, que a partir de 2007 garantiu investimentos nas áreas energética (Luz Para Todos, hidrelétricas, energia eólica, petróleo etc), logística (portos, aeroportos, ferrovias, malha rodoviária etc) e infra-estrutura social e urbana (habitação, saneamento, drenagem etc), com R$ 656,5 bilhões em investimentos;
2º) Dilma e Lula implantaram o programa Minha Casa Minha Vida, o maior programa de produção habitacional da história, garantindo o direito à moradia digna e o reaquecimento da cadeia produtiva da construção civil;
3º) Lula e Dilma trabalharam pelo investimento de R$ 168,24 bilhões em habitação (repasses e financiamentos), elevando a níveis recordes o crédito imobiliário no país e beneficiando, entre 2003 e 2010, mais de 4 milhões de famílias;
4º) Dilma e Lula implantaram um novo modelo de geração e distribuição de energia elétrica, pelo qual a menor tarifa é o critério básico para a licitação de novos empreendimentos, incentivando adoção de fontes renováveis de geração de energia, através de implantação parques eólicos, usinas de geração de biomassa e construção de novas hidrelétricas;
5º) Lula e Dilma duplicaram o número de vagas nos ensino técnico e tecnológico e nos cursos universitários;
6º) Dilma e Lula ampliaram e recuperaram as rodovias (mudando a modelagem dos contratos), duplicaram a malha ferroviária com a conclusão da ferrovia Norte – Sul, Transnordestina e com a licitação da construção da novas ferrovia Leste – Oeste;
7º) Lula e Dilma ampliaram a assistência técnica aos agricultores rurais e iniciou a implantação da Engenharia e Arquitetura Pública nos assentamentos Urbanos;
8º) Dilma e Lula implantaram o microcrédito rural, para famílias com renda bruta anual de até R$ 2 mil e ampliaram o seguro safra para a agricultura familiar;
9º) Lula e Dilma incentivaram o renascimento da indústria naval brasileira com a construção da platafoma P - 50 por estaleiros brasileiros e com exigência do conteúdo nacional nas compras da PETROBRAS;
10º) Dilma e Lula instituíram o novo marco regulatório nas exploração do Petróleo, garantindo recursos futuros para investir na educação e melhoria das condições de vida de todos os brasileiros;
11º) Lula e Dilma incentivaram a produção de biodiesel e aprovaram a obrigatoriedade de mistura do biodiesel (na proporção de 2%, com avanços até 5%) ao diesel tradicional, criando mercado interno de 800 milhões de litros/ano e beneficiando 250 mil famílias;
12º) Dilma e Lula realizaram concurso público para preenchimento de vagas na área tecnológica em Empresas Estatais, Universidades, Instituto Federais de ensino tecnológico, nas empresas de pesquisas e em órgãos públicos, entre outros;
13º) Lula e Dilma, com as políticas econômicas e sociais do Governo Federal, proporcionaram que 30 milhões de brasileiros ingressasem na classe média e 20 milhões deixassem a linha da miséria.
Votamos em *DILMA* porque ela demonstrou, na prática, compromisso com o setor e com os profissionais da área tecnológica do Brasil.

1. Arquiteto Oscar Niemeyer
2. Engenheiro Civil Ubiratan Felix dos Santos – Presidente do SENGE/BA
3. Arquiteto e Urbanista Jorge Fontes Hereda – Vice Presidente da CAIXA
4. Engenheiro Agrônomo Marcelino Galo – Diretor do SENGE-BA / Deputado Estadual Eleito PT-BA
5. Geólogo Pedro Ricardo Moreira – Diretor Geral IMA
6. Engenheiro agrônomo Joseildo Ramos – Deputado Estadual PT-BA
7. Engenheiro agrônomo Gerson Bittencourt – Deputado Estadual PT-SP
8. Engenheiro agrônomo Lindsley Rasta – PV-PR
9. Secretário de Transporte de Guarulhos/SP José Evaldo Gonçalo
10. Engenheiro Eletricista Vicente Trindade – Vice presidente FISENGE
11. Engenheiro civil Luis Edmundo – Empresário Vitória da Conquista/BA
12. Engenheiro Eletricista Haroldo Lima - Ex- Deputado Federal PCdoB-BA / Presidente da ANP
13. Arquiteto Zezéu Ribeiro – Deputado Federal PT-BA
14. Engenheira Civil Maria Del Carmem – Deputada Estadual PT-BA
15. Engenheiro Agrônomo Joseildo Ramos – Deputado Estadual PT- BA
16. Engenheiro Civil Marcelo Nilo Deputado Estadual PDT-BA
17. Ricardo Marques - Vice - Prefeito de Vitoria da Conquista-BA
18. Geólogo Manoel Barreto - Diretor da CPRM
19. Engenheiro Fernando Freitas - Presidente do SENGE-PE
20. Engenheiro Fernando Jogaib - Vice - Presidente do SENGE- Volta Redonda
21. Engenheiro Eletricista Olimpio Santos - Presidente do SENGE-RJ
22. Engenheiro Eletricista Nilo Gomes - Presidente do SENGE- MG
23. Engenheiro Agrônomo Carlos Bittencourt - Presidente da FISENGE
24. Engenheiro Civil Sebastião - Presidente do SENGE – ES
25. Engenheiro Civil Fernando Fiorotti - Presidente do CREA-ES
26. Engenheiro Civil Gilson Nery - Diretor da FISENGE
27. Engenheiro Civil Rosivaldo - Presidente do SENGE-SE
28. Engenheira Agrônoma Almeria - Ex- Presidente do SENGE-PB
29. Engenheiro Eletricista Ezequiel - Vice - Presidente do SENGE - RO
30. Engenheiro Agrônomo Jonas Dantas – Presidente do CREA-BA
31. Geólogo Argemiro Garcia - Presidente da ABG
32. Ângelo Marcos Arruda - Presidente da FNA
33. Engenheira de Alimentos Márcia Ângela Nori – Vice - Presidente do SENGE-BA
34. Engenheiro Civil Mário Gonçalves Viana Junior – Diretor do SENGE/BA
35. Geólogo Renato Santos Andrade – Diretor do SENGE-BA
36. Arquiteta e Urbanista Eleonora Lisboa Mascia –Vice-presidente do SINARQ/BA
37. Arquiteta e Urbanista Jandira França – Presidente do SINARQ/BA
38. Arquiteta e Urbanista Aida Bittencourt – Diretora do SINARQ/BA
39. Urbanista Glória Cecília Figueiredo – mestranda do PPG-AU/UFBA
40. Arquiteta e Urbanista Laila Mourad – Doutoranda do PPG-AU/UBA
41. Inês Magalhães – Secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades
42. Arquiteto Cid Blanco – Ministério das Cidades
43. Arquiteto e Urbanista Antônio César Ramos –Ministério das Cidades
44. Engenheira Civil Lucy Carvalho –SINDUSCON
45. Gilberto Aguiar – Coordenador Nacional do Movimento Nacional de Luta pela Moradia
46. Engenheiro Agrônomo Aroldo Andrade – Diretor do SENGE-BA
47. Engenheiro Mecânico Pedro Rocha – INGÁ
48. Engenheiro Agrônomo José Leal do INCRA
49. Nelson Baltrusis - Prof do Mestrado em Planejamento Territorial - UCSal
50. Engenheira Agrônoma Fernanda Silva –Vice Prefeita de Uruçuca
51. Engenheiro Agrônomo Nilton Freire – Diretor do SENGE-BA
52. Arquiteto Daniel Colina – Presidente do IAB/BA
53. Engenheiro Eletricista Orlando Andrade
54. Ramiro Cora – Confederação Nacional das Associações de Moradores
55. Gilberto Gegê – Coordenador do Movimento em defesa do Trabalho e da Moradia
56. Engenheiro Civil Enock Ferreira dos Santos Filho
57. Engenheiro Civil José Fidelis Sarno - Ex- Presidente do SENGE-BA
58. Engenheiro Agrônomo Josias Gomes- Deputado Federal PT-BA
59. Arquiteta Bianka Rocha - Secretaria Estadual de Meio Ambiente-BA
60. Engenheira Civil Cláudia Júlio - Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
61. Engenheiro Civil Marcos Ferreira Pimentel- Conselheiro do CREA-BA
62. Engenheiro Civil Paulo Gustavo C. Lins - UFBA – BA
63. Arquiteto Urbanista Javier Alfaya - Dep. Estadual PC do B-BA
64. Arquiteta Lelia Maria Dias
65. Arquiteta Maria Auxiliadora Machado
66. Engenheira Florestal Ana Paula Dias - IMA
67. Engenheiro Agrônomo - Ruy Murici - SEMA
68. Engenheiro Civil Areobaldo Aflitos - Professor da UEFS
69. Engenheiro Eletricista Ciro Ferreira Aragão - FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS/RJ
70. Engenheiro Agronômo Luiz José Lira- CDA
71. Engenheiro Agronômo Luis Anselmo –CDA
72. Engenheiro Eletricista Joel de Souza Miranda Filho, Projetista Autônomo
73. Geólogo Manoel Barretto, Diretor de Geologia da CPRM-SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL.
74. Engenheiro de Minas Miguel Sobral – DNPM
75. Arquiteto e Urbanista Itamar Costa Kalil
76. Arquiteta Marilene Lapa - Prefeitura Municipal de Ilhéus
77. Engenheiro Civil Sidney Siqueira - Segurança no Trabalho- ICCE-RJ
78. Engenheiro Civil Luciano Silveira - Segurança do Trabalho, Professor UVA/Cabo Frio e Engenheiro FW Engenharia.
79. Adm.Empresas/Tec.Mecanico – Rogerio Sarti- Empresário - Cabo Frio/RJ
80. Arquiteto Canagé Vilhena- RIO/RJ
81. Engenheira Eletricista Marisa Coeli Britto Cunha Reis - BA
82. Arquiteto Ary Pascoal Domingos
83. Engenheiro Ambiental Cesar Aparecido dos Santos
84. Engenheiro Agrônomo Paulo Medrado – EBDA
85. Arquiteto e Urbanista Ricardo de Gouvêa Corrêa
86. Engenheiro CivilJosé Roberto Pedreira Franco Celestino- CEPRAM/ABES-BA
87. Arquiteta e Urbanista Inês El-Jaick Andrade – Departamento de Patrimônio Histórico da Fundação Oswaldo Cruz (RJ)
88. Engenheiro Eletricista / Biólogo - Sergio Govea
89. Engenheiro Civil Anesio Miranda - Ex- Presidente do Clube de Engenharia da Bahia
90. Engenheiro Eletricista - José Urano Santana Bomfim – CHESF
91. Engenheira Civil Evalda Maria Pichani Celestino
92. Geólogo Aroldo Misi - Prof. Titular da UFBA
93. Geólogo Haroldo Sá - Prof. Associado da UFBA
94. Geólogo Maria da Glória da Silva - Profa Associada da UFBA
95.Geólogo Washington Franca Rocha - Prof. Titular da UEFS
96. Geólogo Dante Giudice - CBPM
97. Engenheiro Mecânico Pedro Rocha – INGÁ
98. Arquiteta e Urbanista - Maria Luiza Petitinga Lima – CONDER
99. Sandra Denise Pereira – Caixa Econômica Federal
100. Engenheiro Civil Márcio Reis de Jesus – Caixa Econômica Federal
101. Engenheiro Agrônomo Valmir Macedo – Itaberaba
102. Arquiteto Valter Carvalho – Itabuna
103. Engenheiro Agrônomo Paulo Medrado – Itamaraju
104. Engenheira Civil Nelma Moraes - Vitoria da Conquista –BA
105. Engenheiro Civil - Marcelo Evangelista
106. Engenheiro Químico Luis Henrique – Diretor do INGÁ
107. Arquiteta Ana Fernandes- Prof. titular FAU-UFBA
108. Engenheiro agrônomo Jerônimo Rodrigues – Prof. UEFS
109. Arquiteta Ana Fernandes - Prof. Titular FAU/UFBA
110. Engenheiro Químico Castor Filho - Aposentado

Amigos,
O MANIFESTO DEVERÁ SER REPASSADO POR INTERNET, E DEPOIS LANÇADO EM MEIO FÍSICO EM ATO NACIONAL, É RECOMENDADO QUE SEJA REALIZADO ATOS ESTADUAIS E LOCAIS DE LANÇAMENTO ENVOLVENDO PERSONALIDADES DO SETOR TECNOLOGICO E POLÍTICO LOCAL.
Quem concordar com o conteúdo favor INDICAR MODALIDADE DA ENGENHARIA E/OU ARQUITETURA - NOME - ENTIDADE OU INSTITUIÇÃO - ESTADO e enviar para o email emilylaurentino@yahoo.com.br
O Lançamento do Manifesto será dia 18 de outubro no Bar 30 segundos na Rua Ilheús 20 -Rio Vermelho - Salvador -BA
ATENCIOSAMENTE,

Engenheiro Civil UBIRARATAN FELIX

Manifesto de artistas e intelectuais Pró-Dilma - terceiro manifesto

Recapitulemos.
Este blog já compartilhou o Manifesto dos Reitores das Federais e Manifesto dos professores universitários em defesa da Educação Pública.
Agora, reproduzo aqui o terceiro manifesto que circula pela net: Manifesto de artistas e intelectuais Pró-Dilma



Leonardo Boff, Chico Buarque de Holanda, Oscar Niemeyer, Beth Carvalho, Marieta Severo …

14/10/2010

Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff.
Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.
Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desiguladade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.
Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.
Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.
Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.
Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.

Leonardo Boff
Chico Buarque de Holanda
Oscar Niemeyer
Aderbal Freire Filho – diretor de teatro
Alcides Nogueira – dramaturgo e roteirista
Alcione – cantora
Aldir Blanc – compositor e escritor
Álvaro Caldas – jornalista
André Klotzel – cineasta
André Luiz Oliveira – cineasta
Anne Pinheiro Guimarães – cineasta
Antonio Grassi – ator
Argemiro Ferreira – jornalista
Armando Freitas Filho – poeta
Beth Carvalho – cantora
Beth Formaggini – cineasta
Carlos Augusto Brandão – crítico de cinema
Carlos Brandão
Celso Frateschi – ator e diretor
Chico Cesar – cantor e compositor
Chico Diaz – ator
Claudia Furiati – historiadora e escritora
Cláudio Baltar – diretor
Cristina Buarque de Hollanda – cantora
Daniel Sroulevich – produtor cultural
Daniel Souza – designer e empresário
Dau Bastos
Débora Duboc – atriz
Dira Paes – atriz
Domingos de Oliveira – diretor teatral, cineasta
Edgar Vasques – cartunista
Ednardo – cantor
Eduardo A. Russo – crítico de cinema
Eduardo Figueiredo – produtor teatral
Eric Nepomuceno – jornalista e escritor
Eryk Rocha – cineasta
Felipe Radicetti – compositor
Geraldo Moraes – cineasta
Geraldo Sarno – cineasta
Helena Sroulevich – produtora cultural
Helvécio Ratton – cineasta
Hermano Figueiredo – cineasta e cineclubista
Hugo Carvana – ator e cineasta
Janaina Diniz – cineasta
Jesus Chediak – cineasta e produtor cultural
João Bosco – cantor e compositor
João Carlos Couto – dramaturgo e produtor teatral
Joel Pizzini – cineasta
Jorge Furtado – cineasta
José Joffily – cineasta
José Roberto Filippelli
Karen Acioly – diretora teatral
Leopoldo Nunes – cineasta e agente cultural
Lucélia Santos – atriz
Lucia Murat – cineasta
Lúcia Rocha – curadora do Tempo Glauber
Lucília Garcez – escritora
Lucy Barreto – produtora
Luiz Antonio de Assis Brasil – escritor
Luiz Carlos Barreto – produtor
Luiz F. Taranto – jornalista e cineasta
Luiz Fernando Lobo – diretor artístico e ator
Luiz Fernando Lobo – diretor teatral
Manfredo Caldas – cineasta
Marcelo Laffitte – cineasta
Marcos Souza – músico e jornalista
Mariana Lima – atriz
Marieta Severo – atriz
Marília Alvim – cineasta
Mario Prata – escritor e dramaturgo
Marquinhos de Oswaldo Cruz
Maurice Capovilla – cineasta
Maurício Machado – ator
Miguel Paiva – escritor e humorista
Miúcha – cantora
Monarco – compositor
Monique Gardenberg – cineasta e diretora de teatro
Murilo Salles – cineasta
Nelson Sargento – compositor
Nei Lopes – compositor e escritor
Noilton Nunes – cineasta
Orã Figueiredo – ator
Otto – cantor e compositor
Paloma Rocha – cineasta
Paula Gaitán – cineasta e artista plástica
Paulo Betti – ator
Paulo Halm – roteirista e cineasta
Pedro Cardoso – ator
Raquel Karro – atriz
Ricardo Cota – Secretário de Comunicação do Governo do RJ
Ricardo Cravo Albin – jornalista, historiador e pesquisador da MPB
Ricardo Gontijo – jornalista
Roberto Berliner – cineasta
Roberto Gervitz – cineasta
Roberval Duarte – cineasta e produtor cultural
Rodrigo Targino – cineasta
Rogério Correa – cineasta
Rosa d`Aguiar Furtado – jornalista, tradutora (viúva de Celso Furtado)
Rosemary – cantora
Rosemberg Cariry – cineasta
Rubens Rewald
Ruth Rocha – escritora
Ruy Guerra – cineasta
Sandra Werneck – cineasta
Sara Rocha – produtora de cinema
Sérgio Sá Leitão – cineasta e administrador público
Silvia Buarque de Hollanda – atriz
Silviano Santiago – escritor
Sylvia Moreira – arquiteta, cenógrafa
Tata Amaral – cineasta
Tia Surica -sambista
Toni Venturi – cineasta
Tuca Moraes – atriz e produtura
Vania Cattani – cineasta
Vicente Amorim – cineasta
Vinícius Reis – cineasta
Vladimir Carvalho – cineasta
Wagner Tiso – músico
Walter Carvalho – cineasta
Walter Lima Júnior – cineasta
Wolney Oliveira – cineasta
Ziraldo – desenhista, escritor, pintor
Frei Betto
Emir Sader
Álvaro Caldas – jornalista
Ricardo Gontijo – jornalista
Regina Zappa – jornalista e escritora
Padre Ricardo Rezende
Paulo Sergio Niemeyer
Vera Niemeyer
Tulio Mariante – designer

Esse manifesto o IG noticiou: http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/artistas+e+intelectuais+organizam+manifesto+prodilma/n1237796846253.html

sábado, 16 de outubro de 2010

Manifesto em Defesa da Educação Pública

Tempos atrás reproduzi aqui no blog o Manifesto dos reitores de diversas Universidades Federais, pró continuidade do governo Lula. Interessante foi notar que nenhum grande veículo midiático reproduziu o manifesto ou fez uma nota mínima sobre ele. Agora, encontro manifesto semelhante, dessa vez de iniciativa de professores universitários, categoria a qual me incluo.

Reproduzo o novo manifesto aqui porque tenho certeza de que a ''grande mídia limpinha'' não fará, novamente, menção a ele. Aderi e em próximas atualizações da lista, meu nome deve constar.

O manifesto foi retirado deste link e nele se encontra o caminho para juntar-se ao manifesto, caso seja de seu interesse:
http://emdefesadaeducacao.wordpress.com/2010/10/15/manifesto-de-professos-universitario-em-defesa-da-educacao-publica/

Manifesto em Defesa da Educação Pública


Nós, professores universitários, consideramos um retrocesso as propostas e os métodos políticos da candidatura Serra. Seu histórico como governante preocupa todos que acreditam que os rumos do sistema educacional e a defesa de princípios democráticos são vitais ao futuro do país.

Sob seu governo, a Universidade de São Paulo foi invadida por policiais armados com metralhadoras, atirando bombas de gás lacrimogêneo. Em seu primeiro ato como governador, assinou decretos que revogavam a relativa autonomia financeira e administrativa das Universidades estaduais paulistas. Os salários dos professores da USP, Unicamp e Unesp vêm sendo sistematicamente achatados, mesmo com os recordes na arrecadação de impostos. Numa inversão da situação vigente nas últimas décadas, eles se encontram hoje em patamares menores que a remuneração dos docentes das Universidades federais.

Esse “choque de gestão” é ainda mais drástico no âmbito do ensino fundamental e médio, convergindo para uma política de sucateamento da Rede Pública. São Paulo foi o único Estado que não apresentou, desde 2007, crescimento no exame do Ideb, índice que avalia o aprendizado desses dois níveis educacionais.

Os salários da Rede Pública no Estado mais rico da federação são menores que os de Tocantins, Roraima, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Espírito Santo, Acre, entre outros. Somada aos contratos precários e às condições aviltantes de trabalho, a baixa remuneração tende a expelir desse sistema educacional os professores qualificados e a desestimular quem decide se manter na Rede Pública. Diante das reivindicações por melhores condições de trabalho, Serra costuma afirmar que não passam de manifestação de interesses corporativos e sindicais, de “tró-ló-ló” de grupos políticos que querem desestabilizá-lo. Assim, além de evitar a discussão acerca do conteúdo das reivindicações, desqualifica movimentos organizados da sociedade civil, quando não os recebe com cassetetes.

Serra escolheu como Secretário da Educação Paulo Renato, ministro nos oito anos do governo FHC. Neste período, nenhuma Escola Técnica Federal foi construída e as existentes arruinaram-se. As universidades públicas federais foram sucateadas ao ponto em que faltou dinheiro até mesmo para pagar as contas de luz, como foi o caso na UFRJ. A proibição de novas contratações gerou um déficit de 7.000 professores. Em contrapartida, sua gestão incentivou a proliferação sem critérios de universidades privadas. Já na Secretaria da Educação de São Paulo, Paulo Renato transferiu, via terceirização, para grandes empresas educacionais privadas a organização dos currículos escolares, o fornecimento de material didático e a formação continuada de professores. O Brasil não pode correr o risco de ter seu sistema educacional dirigido por interesses econômicos privados.

No comando do governo federal, o PSDB inaugurou o cargo de “engavetador geral da república”. Em São Paulo, nos últimos anos, barrou mais de setenta pedidos de CPIs, abafando casos notórios de corrupção que estão sendo julgados em tribunais internacionais. Sua campanha promove uma deseducação política areligiosos. A celebração bonapartista de sua pessoa, em detrimento das forças políticas, só encontra paralelo na campanha de 1989, de Fernando Collor.


Fábio Konder Comparato, USP
Carlos Nelson Coutinho, UFRJ
Marilena Chaui, USP
Otávio Velho, UFRJ
Ruy Fausto, USP
João José Reis, UFBA
Joel Birman, UFRJ
Dermeval Saviani, Unicamp
Emilia Viotti da Costa, USP
Renato Ortiz, Unicamp
João Adolfo Hansen, USP
Flora Sussekind, Unirio
Maria Victoria de Mesquita Benevides, USP
Laymert Garcia dos Santos, Unicamp
Franklin Leopoldo e Silva, USP
Ronaldo Vainfas, UFF
Otavio Soares Dulci, UFMG
Theotonio dos Santos, UFF
Wander Melo Miranda, UFMG
Glauco Arbix, USP
Enio Candotti, UFRJ
Luis Fernandes, UFRJ
Ildeu de Castro Moreira, UFRJ
José Castilho de Marques Neto, Unesp
Laura Tavares, UFRJ
Heloisa Fernandes, USP
José Arbex Jr., PUC-SP
Emir Sader, UERJ
Leda Paulani, USP
Luiz Renato Martins, USP
Henrique Carneiro, USP
Antonio Carlos Mazzeo, Unesp
Caio Navarro de Toledo, Unicamp
Celso Frederico, USP
Armando Boito, Unicamp
João Quartim de Moraes, Unicamp
Flavio Aguiar, USP
Wolfgang LeoMaar, UFSCar
Scarlett Marton, USP
Sidney Chalhoub, Unicamp
Léon Kossovitch, USP
Angela Leite Lopes, UFRJ
Benjamin Abdalla Jr., USP
Marcelo Perine, PUC-SP
José Ricardo Ramalho, UFRJ
Celso F. Favaretto, USP
Ivana Bentes, UFRJ
Irene Cardoso, USP
Vladimir Safatle, USP
Peter Pal Pelbart, PUC- SP
Gilberto Bercovici, USP
Consuelo Lins, UFRJ
Afrânio Catani, USP
Liliana Segnini, Unicamp
José Sérgio F. de Carvalho, USP
Eliana Regina de Freitas Dutra, UFMG
Sergio Cardoso, USP
Maria Lygia Quartim de Moraes, Unicamp
Vera da Silva Telles, USP
Juarez Guimarães, UFMG
Ricardo Musse, USP
Sebastião Velasco e Cruz, Unicamp
Maria Ligia Coelho Prado,USP
Federico Neiburg, UFRJ
José Carlos Bruni, USP
Ligia Chiappini, Universidade Livre de Berlim
Sérgio de Carvalho, USP
Marcos Dantas, UFRJ
Luiz Roncari, USP
Giuseppe Cocco, UFRJ
Eleutério Prado, USP
Walquíria Domingues Leão Rego, Unicamp
Marcos Silva, USP
Luís Augusto Fischer, UFRS
Edilson Crema, USP
Rosa Maria Dias, Uerj
José Jeremias de Oliveira Filho, USP
Evando Nascimento, UFJF
Adélia Bezerra de Meneses, Unicamp
Iumna Simon, USP
Elisa Kossovitch, Unicamp
Cilaine Alves Cunha, USP
Ladislau Dowbor, PUC-SP
Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos, USP
Lucilia de Almeida Neves, UnB
Bernardo Ricupero, USP
Gil Vicente Reis de Figueiredo, UFSCar
Lincoln Secco, USP
Jacyntho Lins Brandão, UFMG
Marcio Suzuki, USP
José Camilo Pena, PUC-RJ
Joaquim Alves de Aguiar, USP
Eugenio Maria de França Ramos, Unesp
Alessandro Octaviani, USP
Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida, PUC-SP
Mauro Zilbovicius, USP
Rodrigo Duarte, UFMG
Jorge Luiz Souto Maior, USP
Francisco Foot Hardman, Unicamp
Paulo Nakatani, UFES
Helder Garmes, USP
Marly de A. G. Vianna, UFSCar
Maria Lúcia Montes, USP
Adriano Codato, UFPR
Ana Fani Alessandri Carlos, USP
Denilson Lopes, UFRJ
Ricardo Nascimento Fabbrini, USP
Paulo Silveira, USP
Ernani Chaves, UFPA
Mario Sergio Salerno, USP
Evelina Dagnino, Unicamp
Zenir Campos Reis, USP
Marcos Siscar, Unicamp
Sean Purdy, USP
Liv Sovik, UFRJ
Christian Ingo Lenz Dunker, USP
João Roberto Martins Filho, UFSCar
Marcus Orione, USP
Carlos Ranulfo, UFMG
Gustavo Venturi, USP
Nelson Cardoso Amaral, UFG
Amaury Cesar Moraes, USP
Silvia de Assis Saes, UFBA
Flavio Campos, USP
Anselmo Pessoa Neto, UFG
Vinicius Berlendis de Figueiredo, UFPR
Marta Maria Chagas de Carvalho, USP
Francisco Rüdiger, UFRS
Maria Augusta da Costa Vieira, USP
Rubem Murilo Leão Rego, Unicamp
Nelson Schapochnik, USP
Maria Helena P. T. Machado, USP
Elyeser Szturm, UnB
Luiz Recaman, USP
Reginaldo Moraes, Unicamp
Iram Jácome Rodrigues, USP
Alysson Mascaro, USP
Roberto Grun, UFSCar
Paulo Benevides Soares, USP
Edson de Sousa, UFRGS
Analice Palombini, UFRS
Márcia Cavalcante Schuback, UFRJ
Luciano Elia, Uerj
Marcia Tosta Dias, Unifesp
Paulo Martins, USP
Julio Ambrozio, UFJF
Salete de Almeida Cara, USP
Oto Araujo Vale, UFSCar
Iris Kantor, USP
João Emanuel, UFRN
Francisco Alambert, USP
José Geraldo Silveira Bueno, PUC-SP
Marta Kawano, USP
José Luiz Vieira, UFF
Paulo Faria, UFRGS
Ricardo Basbaum, Uerj
Fernando Lourenço, Unicamp
Luiz Carlos Soares, UFF
André Carone, Unifesp
Adriano Scatolin, USP
Richard Simanke, UFSCar
Arlenice Almeida, Unifesp
Miriam Avila, UFMG
Sérgio Salomão Shecaira, USP
Carlos Eduardo Martins, UFRJ
Antonio Albino Canelas Rubim, UFBA.
Eduardo Morettin, USP
Claudio Oliveira, UFF
Eduardo Brandão, USP
Jesus Ranieri, Unicamp
Mayra Laudanna, USP
Aldo Duran, UFU
Luiz Hebeche, UFSC
Adma Muhana, USP
Fábio Durão, Unicamp
Amarilio Ferreira Jr., UFSCar
Marlise Matos, UFMG
Jaime Ginzburg, USP
Emiliano José, UFBA
Ianni Regia Scarcelli, USP
Ivo da Silva Júnior, Unifesp
Mauricio Santana Dias, USP
Adalberto Muller, UFF
Cláudio Oliveira, UFF
Ana Paula Pacheco, USP
Sérgio Alcides, UFMG
Heloisa Buarque de Almeida, USP
Romualdo Pessoa Campos Filho, UFG
Suzana Guerra Albornoz, UNISC/RS
Bento Itamar Borges, UFU
Tânia Pellegrini, UFSCar
Sonia Campaner, PUC-SP
Luiz Damon, UFPR
Eduardo Passos, UFF
Horácio Antunes, UFMA
Laurindo Dias Minhoto, USP
Paulo Henrique Martinez, Unesp
Igor Fuser, Faculdade Cásper Líbero
Rodnei Nascimento, Unifesp
José Paulo Guedes Pinto, UFRRJ
Herculano Campos, UFRN
Adriano de Freixo, UFF
Alexandre Fonseca, UFRJ
Raul Vinhas Ribeiro, Unicamp
Carmem Lúcia Negreiros de Figueiredo, Uerj
Carmen Gabriel, UFRJ
Ana Gonçalves Magalhães, USP
Regina Mennin, Unifesp
Regina Pedroza, UnB
Regina Vinhaes Gracindo, UnB
Elina Pessanha, UFRJ
Elisa Maria Vieira, UFMG
Reinaldo Martiniano, UFMG
Freda Indursky, UFRGS
Frederico Carvalho, UFRJ
Renata Paparelli, PUC-SP
Renato Lima Barbosa, UEL
Antonio Prado, Unicamp
Antonio Teixeira, UFMG
Aparecida Neri de Souza, Unicamp
Ricardo Barbosa de Lima, UFG
Ricardo Kosovski, UNIRIO
Ricardo Mayer, UFAL
Rita Diogo, UERJ
Adalberto Paranhos, UFU
Adalton Franciozo Diniz, PUC-SP
Alcides Fernando Gussi, UFC
Aldo Victorino, UERJ
José Guilherme Ramos, Unincor
Alex Fabiano Jardim, Unimontes
Alexandra Epoglou, UFU
Alexandre Henz, Unifesp
Alfredo Cordiviola, UFPE
Alícia Gonçalves, UFPB
Alita Sá Rego, UERJ
Alvaro Luis Nogueira, CEFET/RJ
Amaury Júnior, UFRJ
Amilcar Pereira, UFRJ
Amon Pinho, UFU
Ana Maira Coutinho, PUC-Minas
Ana Maria Araújo Freire, PUC/SP
Ana Maria Chiarini, UFMG
Ana Maria Doimo, UFMG
Ana Maria Medeiros, UERJ
André Daibert, CEFET/RJ
André Figueiredo, UFRRJ
André Leclerc, UFC
André Martins, UFRJ
André Paulo Castanha, Unioeste
Andrea Franco, PUC-Rio
Andrea Macedo, UFMG
Andrea Silva Ponte, UFPB
Angela Prysthon, UFPE
Angelita Matos Souza, Facamp
Angelita Pereira de Lima, UFG
Aníbal Bragança, UFF
Anita Leandro, UFRJ
Anna Carolina Lo Bianco, UFRJ
Antonio Carlos Lima, UFRJ
Antônio Cristian Saraiva Paiva, UFC
Antonio Justino Ruas Madureira, UFU
Antonio Pinheiro de Queiroz, UnB
Armen Mamigonian, USP
Benito Bisso Schmidt, UFRGS
Benjamin Picado, UFF
Branca Jurema Ponce, PUC/SP
Brasilmar Nunes, UFF
Bruna Dantas, Univ. Cruzeiro do Sul
Bruno Guimarães, UFOP
Carla Dias, UFRJ
Carlos Bauer, Uninove
Carlos José Espíndola, UFSC
Carolina Martins Pulici, Centro Universitário Senac
Cauê Alves, PUC-SP
Celia Rocha Calvo, UFU
César Barreira, UFC
César Nigliorin, UFF
Clara Araujo, UERJ
Clarice Mota, UFAL
Claudinei Silva, Unioeste
Claudio Benedito Baptista Leite, Unifesp
Cláudio DeNipoti, UEPG
Cleber Santos Vieira, Unifesp
Custódia Selma Sena do Amaral, UFG
Daniela Frozi, UERJ
Daniela Weber, FURG
Daniele Nilym, UFC
Dau Bastos, UFRJ
Débora Barreto, UCM
Debora Breder, UCM
Débora Diniz, UnB
Denise Golcalves, UFRJ
Diva Maciel, UnB
Doris Accioly, USP
Doris Rinaldi, Uerj
Douglas Barros, PUC-Campinas
Edgar Gandra, UFPel
Edson Arantes Junior, UEG
Eduardo Sterzi, Faap
Elizabeth Maria Azevedo Bilange, UFMS
Emerson Giumbelli, UFRGS
Ercília Cazarin, Univ. Passo Fundo
Ernesto Perini, UFMG
Eugênio Rezende de Carvalho, UFG
Fabiana de Souza, UFG
Fabiele Stockmans, UFPE
Fábio Franzini, Unifesp
Fernanda dos Santos Castelano Rodrigues, UFSCar
Fernando Fragozo, UFRJ
Fernando Freitas, UERJ
Fernando Resende, UFF
Fernando Salis, UFRJ
Filipe Ceppas, UFRJ
Flavio Fogliatto, UFRGS
Geísa Matos, UFC
George Lopes Paulino, UFC
Geovane Jacó, UECE
Geraldo Orthof ,UnB
Geraldo Pontes Jr., UERJ
Gesuína Leclerc, UFC
Gilberto Almeida, UFBA
Gilson Iannini, UFOP
Giselle Martins Venancio, UFF
Gizelia Maria da Silva Freitas, UFPA
Graciela Paveti, UFMG
Gustavo Coelho, UERJ
Gustavo Krause, UERJ
Hélio Carlos Miranda de Oliveira, UFU
Hélio Silva, UFSC
Henri Acselrad, UFRJ
Henrique Antoun, UFRJ
José Carlos Prioste, Uerj
José Carlos Rodrigues, PUC – Rio
José Claudinei Lombardi, Unicamp
Henrique Antoun, UFRJ
Henrique de Paiva, Uninove
Humberto Hermenegildo de Araújo, UFRN
Ianni Scarcelli, USP
Irlys Barreira, UFC
Isaurora Cláudia Martins, UVA
Ivan Rodrigues Martin, Unifesp
Izabela Tamaso, UFG
Jackson Aquino, UFC
Jacqueline Girão Lima, UFRJ
Jacqueline O.L. Zago, UFTM
Janete M. Lins de Azevedo, UFPE
Jania Perla Diógenes de Aquino, UFC
Joana Bahia, UERJ
Joelma Albuquerque, UFAL
John Comerford, UFRRJ
Jorge Valadares, Fund Oswaldo Cruz
José Artur Quilici Gonzalez, UFABC
José Lindomar Albuquerque, UNIFESP
José Luiz Ferreira, UFERSA
José Messias Bastos,UFSC
José Otávio Guimarães, UnB
José Ubiratan Delgado, IRD- CNEN
Joziane Ferraz de Assis, UFV
Kátia Paranhos, UFU
Kelen Christina Leite, UFSCar
Laura Feuerwerker, USP
Leandro Lopes Pereira de Melo, Centro Universitário Senac
Simone Wolff, UEL
Solange Ferraz de Lima, USP
Sônia Maria Rodrigues, UFG
Lena Lavinas, UFRJ
Leonardo Daniato, UniFor
Lia Tomas, Unesp
Liliam Faria Porto Borges, UNIOESTE
Lúcia Maria de Assis, UFG
Lucia Pulino, UnB
Luciana Hartmann, UnB
Luciano Mendes de Faria Filho, UFMG
Luciano Rezende, Instituto Federal de Alagoas
Luciano Simão, UFF
Luís Filipe Silvério Lima, Unifesp
Luis Mattei, UFF
Luiz Fábio Paiva, UFAM
Luiz Paulo Colatto, CEFET-RJ
Luiz Sérgio Duarte da Silva, UFG
Madalena Guasco Peixoto, PUC-SP
Marcelo Carcanholo, UFF
Marcelo de Sena, UFMG
Marcelo Martins de Sena, UFMG
Marcelo Paixão, UFRJ
Marcelo Pinheiro, UFU
Marcia Angela Aguiar, UFPE
Marcia Cristina Consolim, Unifesp
Márcia Maria Menendes Motta, UFF
Marcia Maria Motta, UFF
Marcia Paraquett, UFBA
Marcio Galdman, UFRJ
Marco André Feldman Schneider, UFF
Marcos Aurélio da Silva, UFSC
Marcos Barreto, UFRJ
Marcos Cordeiro Pires, Unesp
Marcos Santana de Souza, UFS
Marcus Wolff , UCM
Maria Amélia Dalvi, UFES
Maria Aparecida Leite Soares, Unifesp
Maria Augusta Fonseca, USP
Maria Cristina Batalha, UERJ
Maria Cristina Giorgi, CEFET- RJ
Maria Cristina Volpi, UFRJ
Mônica de Carvalho, PUC-SP
Natalia Reis, UFF
Neide T. Maia González, USP
Nelson Maravalhas, UnB
Nelson Tomazi, UEL
Maria de Fátima Gomes, UFRJ
Maria Fernanda Fernandes, Unifesp
Maria Jacqueline Lima, UFRJ
Maria José Aviz do Rosário, UFPA
Maria José Vale, Unicastelo
Maria Lúcia Homem, FAAP
Maria Lúcia Seidl, UERJ
Maria Luiza de Oliveira, Unifesp
Maria Luiza Heilborn, UERJ
Maria Neyara de Oliveira Araújo, UFC
Maria Rita Aprile, Uniban
María Zulma M. Kulikowski, USP
Mariana Cavalcanti, FGV-RJ
Marisa Bittar, UFSCar
Markus Lasch, Unifesp
Marlon Salomon, UFG
Marly Vianna, UFSCar
Márnio Pinto, UFSC
Marta Peres, UFRJ
Marta Pinheiro, UFRJ
Mary Castro, UCSal
Miroslav Milovic, UnB
Edson Arantes Jr., UERJ
Joema Rebouças, UFES
Monica Alvim, UFRJ
Monica Bruckmann, UFRJ
Nereide Saviani, Unisantos
Neusa Maria Dal Ri, Unesp
Nina Leite, Unicamp
Nise Jinkings, UFSC
Nora Krawczyk, Unicamp
Olga Cabrera, UFG
Olgamir Amancia Ferreira de Paiva, UnB
Ovídio de Abreu, UFF
Patrícia Reinheimer, UFRRJ
Patrícia Sampaio, UFAM
Paulino José Orso, Unioeste
Paulo Bernardo Ferreira Vaz, UFMG
Paulo Machado, UFSC
Paulo Pinheiro Machado, UFSC
Paulo Roberto de Almeida, UFU
Rafael Haddock-Lobo, UFRJ
Ramón Fernandez, FGV-SP
Raul Pacheco Filho, PUC-SP
Rita Schmidt, UFRGS
Robespierre de Oliveira, UEM
Rodrigo Nobile, UERJ
Rogério Medeiros, UFRJ
Ronaldo Gaspar, Unicastelo
Rosana C. Zanelatto Santos, UFMS
Rosana Costa, UFRJ
Rosemary de Oliveira Almeida, UECE
Sabrina Moehlecke, UFRJ
Sara Rojo, UFMG
Sarita Albagli, UFRJ
Sidnei Casetto, Unifesp
Silviane Barbato, UnB
Silvio Costa, PUC/GO
Simone Michelin, UFRJ
Suzzana Alice Lima Almeida, UNEB
Sylvia Novaes, USP
Tadeu Alencar Arrais, UFG
Tadeu Capistrano, UFRJ
Tania Rivera, UnB
Tatiana Roque, UFRJ
Telma Maria Gonçalves Menicucci, UFMG
Tercio Redondo, USP
Théo Lobarinhas Piñeiro, UFF
Tomaz Aroldo Santos, UFMG
Valdemar Sguissardi, UFSCar
Vera Chuelli, UFPR
Vera Figueiredo, PUC-Rio
Victor Hugo Pereira, UERJ
Viviane Veras, Unicamp
Volnei Garrafa, UnB
Wagner da Silva Teixeira, UFTM
Waldir Beividas, USP
Wilson Correia, UFRB
Adriano de Freixo, Universidade Federal Fluminense
Andre Gunder Frank, UFF
Flávia Nascimento, UNESP
Graziela Serroni Perosa, EACH/USP
Gustavo Caponi, Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC
Helena Esser dos Reis, UFG
Jaime Rodrigues, Universidade Federal de São Paulo/Unifesp
Jaqueline Kalmus, UniFIEO
Joana Ziller – Universidade Federal de Ouro Preto/UFOP
Juliana Tavares, IFF
Luis Guilherme Galeão da Silva, USP
Luiz Mariano Carvalho, UERJ
Maria Margareth de Lima, UFPB
Maria Waldenez de Oliveira, UFSCAR
Nelson Schapochnik, USP
Paulo Rodrigues Belém, PUC/Rio de Janeiro
Rita Fagundes, UFS
Tercio Loureiro Redondo, USP
Valéria Vasconcelos, UNIUBE/MG
Ana Paula Cantelli Castro, Universidade Federal do Piauí/UFP
Hélio Lemos Sôlha – Professor, UNICAMP
Pedro C. Chadarevian, UFSCAR
Ivaldo Pontes Filho, UFPE
Ricardo Summa, UFRRJ
Ernesto Salles, UFF
Sidney Calheiros de Lima, USP
Claudia Moraes de Souza, Unesp/Marília
Estêvão Martins Palitot, Universidade Federal da Paraíba/UFB
Lilian Sagio Cezar, USP
Gislene Aparecida dos Santos, EACH – USP
Eliézer Cardoso de Oliveira, Universidade Estadual de Goiás
Luiz Menna-Barreto, EACH/USP
Raquel Alvarenga Sena Venera, UFSC
Aida Marques, Universidade Federal Fluminense
Cleria Botelho da Costa, UnB
Ernestina Gomes de Oliveira, Faculdade de Direito do Instituto Superior de Ciências Aplicadas de Limeira
Kátia Menezes de Sousa, Universidade Federal de Goiás
Aluizio Moreira, UFCG
Luiz Gonzaga Godoi Trigo, EACH/USP
Lucas Bleicher, UFMG
Luiz Carlos Seixas, FMU e UniFIEO
Giane da Silva Mariano Lessa, UFRRJ
George Gomes Coutinho, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Walter Andrade, Fundação Padre Albino
Antonio Torres Montenegro, Universidade Federal de Pernambuco/UFPE
Regina Beatriz Guimarães Neto, Universidade Federal de Pernambuco/UFPE
Enilce Albergaria Rocha, Universidade Federal de Juiz de Fora
Reinaldo Salvitti, USP
Vania Noeli Ferreira de Assunção, PUC/SP
José Arlindo dos Santos, Fundação Universidade do Tocantins/UNITINS
Jose Carlos Vaz, USP
Marisa Midori Deaecto, USP
Luiz Cruz Lima, Universidade Estadual do Ceará/UECE
Maria do Carmo Lessa Guimarães, Universidade Federal da Bahia/UFBA
Ebe Maria de Lima Siqueira, Universidade Estadual de Goiás/UnU
Alexei Alves de Queiroz, UnB
Francisco Mazzeu, Unesp
Cláudia Regina Vargas, UFSCAR
Fábio Ferreira de Almeida, Universidade Federal de Goiás
Celso Kraemer, Universidade Regional de Blumenau
Gladys Rocha, UFMG
Murilo César Ramos, UnB
Deolinda Freire, Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Corinta Maria Grisolia Geraldi, UNICAMP
João Wanderley Geraldi, UNICAMP
Durval Muniz de Albuquerque Junior, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Rafael Sanzio, UnB
Sônia Selene Baçal de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas/UFAM
Arlindo da Silva Lourenço, Uniban
Izabel Cristina dos Santos Teixeira, UFT/Araguaína
Glaucíria Mota Brasil, Universiade Estadual do Ceará
Alícia Ferreira Gonçalves, UFPB
Francisco Alves, UFSCar
Luiz Armando Bagolin, USP
Igor Fuser, Faculdade Cásper Líbero
Paula Glenadel, UFF
Lana Ferreira de Lima, Universidade Federal de Goiás/UFG
Karina Chianca Venâncio, Universidade Federal de Pernambuco/UFPE
Surya Aaronovich Pombo de Barros, Universidade Federal da Paraíba/UFPB
Fausto Fuser, USP
Silvia Beatriz Adoue, UNESP/Araraquara
Paulo Henrique Martinez, Unesp
Iram Jácome Rodrigues, USP
Sílvio Camargo, Unicamp
Fernando Nogueira da Costa, Unicamp
Mariana Cassab, UFRJ
Suzana Guerra Albornoz, FURG/Rio Grande e UNISC/RS
Alexandre Abda, FAP/SP
José Edvar Costa de Araújo, Universidade Estadual Vale do Acaraú
Gabriel Almeida Antunes Rossini, PUC/SP
Cláudio Oliveira, Universidade Federal Fluminense/UFF
Aixa Teresinha Melo de Oliveira, CEFET/RJ – UnED/Petrópolis
Flávio Rocha de Oliveira, FESP/SP
Viviane Conceição Antunes Lima, UFRRJ
Rita Maskell Rapold, UNEB
Valter Duarte Ferreira Filho, UERJ e UFRJ
Romeu Adriano da Silva, Universidade Federal de Alfenas
Paulo Cesar Azevedo Ribeiro, Universidade Estácio de Sá
Andréa Lisly Gonçalves, Universidade Federal de Ouro Preto
Álvaro Luis Martins de Almeida Nogueira, Cefet
Welerson Fernandes Kneipp, Cefet
Jarlene Rodrigues Reis, Cefet
André Barcelos Damasceno Daibert, Cefet
Luiz Antonio Mousinho Magalhães, Universidade Federal da Paraíba/UFPB
Maria Cristina Cortez Wissenbach, USP
Denise Helena P.Laranjeira, Universidade Estadual de Feira de Santana
Magnus Roberto de Mello Pereira, Universidade Federal do Paraná/UFPR
Ricardo Cardoso Paschoal, CEFET/RJ
Luciano dos Santos Bersot, UFPR
Sérgio de Paula Machado, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ
Antônio Alberto Machado, Unesp/Franca-SP
Sérgio Ricardo de Souza, CEFET/MG
Angela Thalassa, Faculdade de Arujá / IESA
Débora C. Piotto, USP
Marcelo Parizzi Marques Fonseca, UFSJ
Carlos Augusto de Castro Bastos, Universidade Federal do Amapá
Carina Inserra Bernini, Centro Universitário FIEO
Marta Costa, USP
Ana Paula Hey, USP
Angela Maria Carneiro Araújo, UNICAMP
Ignacio Godinho Delgado, Universidade Federal de Juiz de Fora
Otávio Luís de Santana, UFCG
Vladmir Agostini, UFSJ
Roberto de Barros Faria, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Sônia Maria Rocha Sampaio, UFBA
Anderson Pires, Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF
Wilma Ferreira de Jesus, Faculdade Católica de Uberlândia
Antonio José de Almeida Meirelles, Unicamp
José Ademir Sales de Lima, USP
Ileizi Fiorelli Silva, UEL
Ana Fernandes, UFBA
Léo Carrer Nogueira, Universidade Estadual de Goiás
Regina Ilka Vieira Vasconcelos, UFU
Dilmar Santos de Miranda, UFC
Consiglia Latorre, UFC
Cláudia Maria Ribeiro Viscardi, Universidade Federal de Juiz de Fora
Sérgio Henriques Saraiva, Universidade Federal do Espírito Santo/UFES
Dolores Aronovich Aguero, Universidade Federal do Ceará
Attila Louzada, Universidade Federal do Rio Grande
Rogério Bitarelli Medeiros, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ
Rodney Werke, Unisul
Bruno Mendonça da Silva, Universidade Católica de Pernambuco
Ricardo Oliveira, UFRRJ
Hudson Costa Gonçalves da Cruz, Universidade Estadual Vale do Acaraú
Maurício Vieira Martins, Universidade Federal Fluminense
Mário Tadeu Siqueira Barros, UECE/Universidade Estadual do Ceará
Flavio Galib, UNICAMP e UNIMEP/SP
Maria Amalia Andery, PUC/SP
Bruno Capanema, USP e UnB
José da Cruz Bispo de Miranda, UESPI
Marcos Olender, Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF
Simone Nacaguma, FACAMP/SP
Sônia Maria Aranha Rodrigues de Andrade, Faculdade Anhanguera
Carlos Eduardo O. Berriel, Unicamp
Yêda Maria da Costa Lima Varlotta, UMC/SP
Flávia de Mattos Motta, Universidade Estadual de Santa Catarina/USC
Maria Conceição Maciel Filgueira, Universidade Est. do Rio Grande do Norte
Robson Laverdi, UNIOESTE
Glícia Pontes, Universidade Federal do Ceará
Sebastião Faustino Pereira Filho, UFRN
Roberto Hugo Bielschowsky, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Américo Tristão Bernardes, Universidade Federal de Ouro Preto
Telma Ferraz Leal, Universidade Federal de Pernambuco
Cristiane Kerches da Silva Leite, USP
Vivian Urquidi, USP
Adriana Duarte, UFMG
Alexandre Fortes, UFRRJ
Carmelita Brito de Freitas Felício, Universidade Federal de Goiás
Nésio Antônio Moreira Teixeira de Barros, UFRN
Luiz Gustavo Santos Cota, Faculdade de Ciências Humanas do Vale do Piranga/MG
Clóvis Alencar Butzge, Universidade Federal da Fronteira Sul/UFFS/PR
Débora Cristina Morato Pinto, UFSCar
Márcia Marques, UnB
Antonio Carlos Moraes, Universidade Federal do Espírito Santo/UFES
Ricardo Brauer Vigoderis, UFRPE/UAG
Maria Luiza Scher Pereira, UFJF
Terezinha Maria Scher Pereira, UFJF
Débora El-Jaick Andrade, Universidade Federal Fluminense
Clinio de Oliveira Amaral, UFRRJ
Cláudia Regina Andrade dos Santos, UNIRIO/UFRJ
Ulises Simon da Silveira, Univ. Est.Mato Grosso do Sul/UEMS
Fabrizio Guinzani, Unesc/SC
Ana Elizabeth Albuquerque Maia, Universidade Federal do Ceará/UFC
Pedro Germano Leal, UFRN e University of Glasgow
Dimas Enéas Soares Ferreira, FUPAC, IPTAN e EPCAR
Geraldo Moreira Prado, Estácio de Sá e UNIRIO
José Luiz Aidar Prado, PUC/SP
Maria Elaine Kohlsdorf, Universidade de Brasília/UnB
Everaldo Carlos Venâncio, Universidade Federal do ABC/SP
Cláudia Souza Leitão, Universidade Estadual do Ceará/UEC
Lídia Santos, profa. de Literatura Brasileira na Univ. da Cidade de New York, NY, EUA
Sonia Maria Guedes Gondim, Universidade Federal da Bahia/UFBA
José Clécio B. Quesado, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ
Micheli Dantas Soares, UFBA
Marcelo Milan, University of Wisconsin Parkside
Daniela Canella, Universidade Federal de Goiás/UFG
Elisabete de Sousa Otero, UFRGS