quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Trilha de Comer, rezar e amar e bullying em Flight Attendant (Josh Rouse)

Eu tinha lido metade do livro, Comer, rezar e amar, de Elizabeth Gilbert. Na época da leitura, considerei mais um daqueles livros de crise pós-divórcio, pós-trauma, pós-constatação-de-que-tudo-aquilo-pelo-que-você-lutou-era-só-isso, enfim, pós-alguma coisa.

Essa visão hollywoodiana de mexer, remexer, buscar, fazer acontecer, me cansa um pouco porque, ao contrário dos protagonistas que sempre sorriem satisfação ao final disso tudo, eu não sei se é possível chegar a um ponto em que você diz ''agora, sim, que virei minha vida de ponta cabeça, sinto-me verdadeiramente feliz". Acho que sou feliz sem precisar jogar tudo para cima. Oras, não quero pensar muito sobre isso agora também, até porque não posso pegar o primeiro avião e sair por aí (infelizmente).

Pelo que lembro do livro, a adaptação para o cinema não deixou claro que ela bancou estas viagens (de 3 meses em cada país, totalizando 9 meses solta no mundo) com o compromisso de escrever um livro dessa experiência. Então, dá a impressão que ela perdeu tudo no processo de divórcio e que o dinheiro brotou após isso.  
Não esperava muito do filme, mas até que se revelou bem interessante. (Apesar da ausência de dinheiro para explicar toda a movimentação).

Da trilha sonora do filme,  que conta com músicas suaves e bem relaxantes, agradou-me especialmente a música chamada Flight Attendant/Comissário de Bordo, bem gostosinha.  

Além de remeter ao bullying na infância, tema que não suspeitamos antes de ver a letra, releva aquele sentimento estranho de abandono, invisibilidade, que todo mundo acaba sentindo alguma vez na vida, ou pelo menos na adolescência, e que na letra se estende até a fase adulta. De criança que sofria bullying a comissário de vôo invisível, imperceptível aos olhos de quem ele atende.  
Apesar de a melodia agrável esconder o tema triste, recomendo para relaxar e se deixar levar.  
Flight Attendant (Josh Rouse)




When I was
A little baby
A mama's boy
No one could save me
From those kids at school

They would bully
They would tease
They would taunt me
Haunt me

'You're such a pretty boy'
'You're such a pretty boy'
'You're such a pretty boy'
'You're such a pretty boy'

Fear
I grew up so scared
The bible belt
Redneck lifestyle
One day I'll fly free

In the airplane
'Where's my seat?
Where's my champagne?'
Champagne

I'm such a pretty boy
I'm such a pretty boy
I'm such a pretty boy
I'm such a pretty boy

Heaven knows the lengths I go to please them every day
They dont even notice when I'm
Down

Such a pretty boy
Such a pretty boy
Such a pretty boy
Such a pretty boy

Hotels were closed
And the airport was clean
I was stranded alone
In my southwest dream

Hotels were closed
And the airport was clean
I was stranded alone
In my southwest dream

Comissário de Bordo


Quando eu era,
Um pequeno bebe
Um filhinho de mamãe
Ninguém podia me salvar
Dessas crianças na escola.

Elas me ameaçavam
Elas implicavam comigo
Elas zombavam de mim
Me assombravam.

"Você é um lindo garoto"
"Você é um lindo garoto"
"Você é um lindo garoto"
"Você é um lindo garoto"

Medo.
Eu cresci assustado
A biblia se prende
Estilo de vida Redneck
Algum dia serei livre.

No avião
"Cadê meu banco?"

"Cadê meu champagne?"
Champage

Eu sou um menino lindo
Eu sou um menino lindo
Eu sou um menino lindo
Eu sou um menino lindo

O céu cobre os comprimentos
Que percorro todos dias
Eles não percebem
Quando eu estou triste.

Igual um lindo meninho
Igual um lindo meninho
Igual um lindo meninho
Igual um lindo meninho

Os hotéis estão fechados
E o aeroporto vazio
Eu estava naufragado sozinho
No meu distante sonho.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Rodeio de Gordas - reflexão por Márcio Scheel

Eu recebi de um colega este e-mail de outro colega nosso de profissão e pedi imediatamente para que eu pudesse reproduzi-lo neste blog.  

Concordo com a discussão. Lembro, ainda com pesar, dos casos  mencionados, anteriores ao Rodeio de Gordas. E se a Universidade não expulsar os responsáveis, ela deveria colocá-los para servir a sociedade de alguma forma.

Cidadania e educação se traz de casa. Mas se o indíviduo chega à Universidade com este nível de imaturidade, a Instituição deve contar com mecanismos para ensiná-lo como se portar em sociedade, nas festas, no trabalho, na vida, ou seja, sair da universidade como GENTE. 

Há uma misogenia subjacente a esse caso. Mas esse é um assunto que quero discutir em outra oportunidade.  

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Faço minhas as palavras de Márcio Scheel:

"Caros Colegas, espero que estejam todos bem!

Concordo com Sebastião, que define o ocorrido como barbárie. Não há uma palavra melhor, que sirva com mais precisão para caracterizar uma prática vergonhosa, desumana e, por isso mesmo, extremamente condenável. Defini-la como sendo "só uma brincadeira", como o fez o aluno Roberto Negrini, indicado pela reportagem da Folha de São Paulo, sugere uma inocência quase pueril, coisa que a ação em si mesma desmente.

Não há inocência alguma em laçar colegas, montá-las e insultá-las com toda a sorte de impropérios. O que o referido aluno ignora é que uma brincadeira, para existir como tal, exige que, do outro lado, o "outro" - essa figura cada vez mais abstrata - partilhe das regras, aceite as condições, entenda os princípios e pactue com o jogo porque, em toda brincadeira, há sujeito e sujeito, nunca um e outro. Vale lembrar que a justificativa de que "era só uma brincadeira" já foi usada por filhos diletos da elite brasiliense depois de atearem fogo em Galdino Jesus dos Santos, uma das lideranças da Tribo Pataxó, que havia se deslocado até Brasília para participar de uma manifestação pelo Dia do Índio contra a exploração latifundiária de terras indígenas, e que dormina enrolado em um cobertor numa parada de ônibus. Foi confundido por cinco jovens inteligentes que alegaram estar brincando com alguém que julgavam ser um mendigo. Isso foi em 1997.

Vale lembrar que, em 2007, cinco jovens de classe média carioca, imbuídos do mesmo espírito brincalhão, agrediram a socos e pontapés a empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho Pinto, e, não contentes, a roubaram e humilharam publicamente. Justificativa: era só uma brincadeira contra o que eles consideravam ser uma "vagabunda", ou seja, uma prostituta.

Alguns podem pensar que esses são exemplos extremos. Não são. Na verdade, as três "brincadeiras", uma delas profundamente terrível, já que envolve a morte do outro, são acontecimentos ultrajantes, vergonhosos, que nos obrigam a questionar determinados valores, práticas e ideias que movem parte da juventude brasileira contemporânea - uma juventude quase sempre rica, bem nascida e bem estudada, com acesso à universidade pública e à formas de conhecimento crítico que deveriam, no fim das contas, servir como um instrumento para, parafraseando Platão, tirá-la da caverna - dos preconceitos, das atitudes impensadas, dos comportamentos racistas, discriminatórios e constrangedores.

A impressão que fica é que índios, prostitutas e gordas podem ser pacificamente humilhados.

Promover um "Rodeio das Gordas", que envolve montar em estudantes que deveriam ser tratadas como pares, como iguais, como colegas, significa, em última instância, uma degradação imperdoável dos códigos morais e das relações éticas que orientam o convívio humano. a ação desses estudantes denuncia como parte de nossa juventude percebe as relações sócio-educacionais: um espaço hierarquicamente ordenado no
qual Eu é sempre maior do que Nós. trata-se de uma ideologia da desigualdade, da diferença, da desemelhança. e isso é que me assusta. montar as colegas universitárias, num crime (eu me nego, a partir de agora, a usar a expressão "brincadeira") que ofende a honra, a moral, a imagem pública do outro, e que vai de encontro à própria ordem jurídica, é ainda mais vergonhoso quando pensamos que este se dá a partir de uma (i)lógica que afirma, implícita ou explicitamente, a força do homem, a dominação, o controle do macho. estupidez de primeira grandeza.

Esse tipo de pensamento e de forma de agir só é possível porque, como afirma Millor Fernandes, num texto intitulado "Zwingliano, Zuzara (últimas palavras)", uma das melhores e mais duras análises do caráter humano que já li até hoje: "não há quem não tenha uma justificativa absolutamente correta pro seu erro, seu mau-caratismo, seu péssimo humor, sua violência. Mas as justificativas não eliminam o fato de que todos nós só queremos a nós mesmos; o irmão que se rompa. Mesmo o mais humilde, o "sacerdote" mais "santo", a sua vanglória o arrasta, pelo menos, a querer ser "o mais humilde do ano"". Temo que casos assim sejam o reflexo de uma sociedade que vem se tornando cada vez mais individualista, egoísta e hedonista, cujo prazer começa no sujeito e tem sua razão de ser exclusivamente nele. O outro, como já disse, vai virando uma miragem a cada dia mais distante.

É claro, não penso que todos os nossos alunos se comportem assim ou sejam capazes de atitudes desse tipo. ao contrário, sei que a maioria deles respeita não só a universidade e o conhecimento, mas o lugar dos indivíduos nesse espaço e em nossa sociedade. Gostaria de acreditar, no entanto, que o que aconteceu no Interunesp foi uma prática de idiotas, orquestrada por idiotas, porque o idiota é a única figura metafísica que conheço. Mas seria isentá-los de responsabilidades. Não. Não foi uma prática de idiotas, justamente porque os envolvidos não podem alegar ignorância, despreparo, falta de formação. são universitários. Não há defesa para eles, bem como não há justificativas para o que fiezeram. Nem a idiotia.

O fato é que agiram de má-fé, que premeditaram as ações, que criaram uma página numa comunidade virtual em que era possível se inscrever, mediante uma taxa de inscrição, para tomar parte no crime. o diretor da Faculdade de Ciências e Letras de Assis afirmou que irão ouvir "os envolvidos e estudar as medidas disciplinares, mas não queremos estabelecer um processo inquisitório". Concordo plenamente. Sou contra toda a prática persecutória, mas sou favorável que a justiça se dê de forma exemplar. Sou favorável que a "brincadeira" deixe de servir de argumento infantil, inocente, para uma juventude que é capaz das perversidades mais atrozes, das práticas mais bárbaras e imorais, e que depois se esconde atrás do argumento fácil da imaturidade, da irresponsabilidade juvenil, da inconsequência da idade.

Por fim, concordo com a Angélica: que os responsáveis sejam expulsos. Não há argumentos contra a intolerância, de qualquer espécie.
Saudades de quando eles queriam mudar o mundo e cometiam os equívocos mais típicos em busca disso.

Abraços do Márcio"
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Márcio, obrigada por permitir a reprodução.
Queridos visitantes, ainda acredito que podemos fazer diferença na educação de gerações.
Abraço
Tânia




segunda-feira, 1 de novembro de 2010

DEMOCRACIA DO MEU UMBIGO

No último mês abandonei meu blog. Abandonei, mas fui educadinha com os possíveis visitantes e disse que estaria ausente, lendo, pesquisando, devorando a mídia e tudo o mais nesse processo eleitoral. Quem sofreu com isso? Meu namorado e, talvez, alguns seguidores no twitter... porque eu me tornei uma militante. Militante no bom sentido: não enviei e-mails e tweets a ninguém. Alguns excessos ficaram na minha página apenas, principalmente, nos RTs sobre a bolinha de papel, que com um humor pra lá de debochado, me trouxeram diversão. Mas a lista de afetados pára por aí.



Eu assisti de camarote as mudanças ocorridas no nosso modo de lidar com a mídia. Vi a movimentação das hashtags: #serrarojas #serracafetão #bolinhadepapel #brasil13 #atr45o, havia as de apoio ao Serra: #BR45IL, #serra45. Testemunhei a agitação.


Vejo que o twitter virou um espaço recheado, tanto de banalidades cotidianas quanto de assuntos muito sérios, como: preconceito, rodeios de gordas, aborto, entre outros. Tornou-se o lugar de coisas pertinentes e de grandes bobagens também, assim como, o espaço privilegiado de conhecimento coletivo e de ignorância partilhada.


Bom, após este mês, em que a política roubou minha atenção, estou vivendo um dia de descanso, no nosso feriado prolongado, e quero discutir algumas regras, que fui percebendo nessa lida no e com o ciberespaço.


Primeiro, defendo o direito de qualquer pessoa blogar e twittar os seus assuntos de interesse, sem moderação: 10 postagens diárias, 1000 tweets diários sobre música ou política, sobre o que deseja, à vontade. Li um tweet em que alguém dizia: reclamar do tweet alheio é uma coisa muito chata, é como aquela carona que pede para trocar a música que você está ouvindo. Eu nunca reclamei do tweet de ninguém, embora considere exagerada a quantidade de tweets sobre Geisy Arruda, Fiuk, Restart e Preta Gil. Azar meu. Quem manda seguir perfis supostamente o tempo todo engraçados? Uma adaptação bem interessante é o que uma amiga disse “unfollow é a serventia da casa”, releitura da frase “a porta é a serventia da casa”, usada tantas vezes para disciplinar filhos rebeldes.


Tudo isso me fez refletir sobre a liberdade, ou não, que gozamos nas redes sociais.


Que pensamos diferentemente é fato. Que nossas visões de mundo se chocarão é fato também. Eu escolhi a senhora Dilma para eleger e, embora eu nunca antes tenha revelado meu voto, este ano resolvi militar. Postei manifestos favoráveis a ela no meu blog (porque entendo, sim, que a mídia sonega informações) e em alguns fóruns por aí. O que eu não esperava era que, por um momento de distração, com a publicação de meu e-mail, encontraria a mensagem de um troll na minha caixa, me dizendo desaforos. Devolvi na mesma moeda e ele veio me acusar de Ptralha, etc., numa linguagem extremamente chula. Devolvi numa moeda maior, ele se calou. Troll faz parte da vida no ciberespaço. Ok.


E quando o inconveniente é uma pessoa da sua lista de contatos? Uma pessoa começou a encher minha caixa de e-mails de mensagens anti-Dilma (se pelo menos fossem pró-Serra). Lá pelo quinto, ela continuou a sua tentativa de conversão. Eu escrevi, respeitosamente, e disse: voto Dilma, por favor, tire-me da sua lista anti-PT. Ela ignorou meu pedido veementemente. A gota d’água foi quando me mandou um com as contas de quanto cada estado paga de impostos e como o Nordeste, que dependeria de esmola, seria a região a eleger o presidente. Aí, a minha paciência, que considero até grandinha, foi para o espaço sideral. Nessa altura, já era a vigésima mensagem...


Mandei um: preconceito, hein, colega?


Ela: Preconceito nao!Infelizmente a realidade no meu ponto de vista,mais vivemos em um pais onde ainda existe a democracia e cada um tem o direito de pensar e ter sua opiniao.


Eu: Bom, democracia é respeitar a opinião dos outros, como vc mesma diz, e isso inclui respeitar a caixa de correspondência alheia.


Vc é o único contato pró-serra que fica enchendo minha caixa de correspondência. Não fiquei recebendo e-mails nem de Dilma nem de Serra.


Muito obrigada por compartilhar a sua opinião.


Mudou a minha vida.


Ela: Achei que vc fosse uma pessoa mais educada, pois recebo um monte de coisas que também nao gosto mais respeito e não fico sendo mal educada com os meus contatos.Nao sou a favor do Serra,sou contra o PT. (Mantenho como no original).


Regras do vôlei dizem: levantou tem que cortar. Respondi: eu sou educadíssima. Vc ser anti-PT é um direito inquestionável seu. Aliás, em nenhum momento questionei isso. Agora, veja a situação: eu te peço, educadamente, para vc me excluir da sua lista anti-petista e vc me manda, dentre trocentos e-mails, um que vc diz que seu cachorro é petista???? Aí eu te mando vários pró-Dilma pra ver se vc se toca ou lembra de me excluir da sua lista, e vc continua me impondo a sua visão de mundo... Como eu te disse, dos trocentos contatos que tenho, vc foi a única que insistiu.Quem está sendo mal educada? Se vc quer respeito, respeite.


Confesso que eu poderia ter levado com melhor humor a situação e ter dito: dê seu título para seu cachorro. Mas, enfim, perdi a piada. Depois disso, ela me mandou mais um “mimimi” que eu decidi ignorar porque se a pessoa julga estar certa ao lotar minha caixa com mensagens, as quais eu pedi respeitosamente para não receber, como vou convencê-la do contrário?


Outro fato, que me aborreceu, foi o repasse de um e-mail anti-Dilma, com suposta listagem de personalidades que pediam para não votar na candidata. Quando fui buscar informações no Google, a primeira informação era inverídica e outras eram distorcidas, umas 3 eram verdadeiras, mas eram justamente sobre as intromissões das igrejas no processo eleitoral (acontecimento sobre o qual nem vou perder meu tempo discorrendo qualquer argumento).


Minha chateação parte do seguinte raciocínio: o remetente é uma pessoa que tem curso superior e, atire a primeira pedra quem nunca repassou um e-mail sem maiores questionamentos, o ponto onde quero chegar é: nossas relações no ciberespaço vão se aprimorando e um e-mail enviado por um contato assume valor diferente quando você sabe que vem de uma pessoa “teoricamente mais politizada” com a intenção de te “politizar”.


Explico-me melhor: 1º correntes não fazem meu voto; 2º checo toda mensagem sobre candidatos; 3º não repasso aquilo que não chequei. Por exemplo, um e-mail sobre mensalão, eu leio porque foi algo que existiu, de fato. Agora, um e-mail que diz que o Gilberto Gil pediu para não votar em Dilma, eu faço buscas imediatamente para constatar a veracidade. Quando recebi um e-mail, supostamente da Marília Gabriela, falando porque não votaria em Dilma, suspeitei prontamente... e, mais tarde, ela concedeu entrevistas nas quais desmentiu a autoria. O que quero deixar claro é que, na medida em que temos maior escolaridade, aumenta nossa responsabilidade em não alimentar hoaxes, ou seja, os embustes cibernéticos.


Além deles, uma pessoa me mandou um convite oficial para aderir à campanha do Serra. Agradeci, disse que votaria na Dilma e ficou por isso mesmo.


E por último, a falta de respeito maior que sofri em minha caixa de correspondência, partiu da Equipe 45, enviando-me constantemente mensagens para conquistar meu voto. No print, vocês veem 8 delas, e eu já havia deletado umas 3.


Em que mundo Serra e a equipe dele vivem para ignorar as regras que regem o envio de SPAM? Antes, o lixo eram os santinhos jogados nas ruas, agora o lixo é também virtual. Li ainda que Soninha esteve envolvida na criação de sites fakes, e achei bem feito que o site do Serra foi hackeado. Não que eu concorde que hackers possam ficar aí zuando essa gente tão séria, mas, no caso do Serra, devolveram na mesma moeda o seu desrespeito no ciberespaço.


Cansei de Orkut e de Facebook, e olha que são bem mais light. Espero não cansar do twitter porque gostei de ver as defesas que fizeram de ambos os candidatos, mas não gostei nadinha de ver a xenofobia resultante após a divulgação do resultado (isso rende outro post).


Enfim, a democracia do umbigo e da imposição ideias (ou da falta delas) prevalece no twitter, nas redes sociais, e por aí.


O respeito, pelo qual tanto lutamos no dia-a-dia na vida real, merece ser repetido na virtual.


Grande abraço


Tânia